São Paulo ainda tem índios e os jovens querem defender o que lhes resta
Querem sobreviver de forma tradicional, salvar a cultura indígena. É essa a luta maior da população guarani que reside na Grande São Paulo, cerca de 2000 pessoas que querem preservar as terras ocupadas, porque "sem terra não há cultura", diz ao PÚBLICO um dos jovens líderes da Terra Indígena Tekoa Pyau. Hoje, para além de reivindicarem a demarcação das terras, os povos indígenas promovem a educação dos mais novos para que a batalha com o "homem branco" se faça de igual para igual. Os Guarani têm lutado para ver os limites reais da sua ocupação tradicional reconhecidos, corrigindo a extensão dessas áreas que dizem não ser suficiente para a vida das comunidades.