Marido ou esposo? Cristo e a Igreja!
Cristo é o marido ou esposo? E a Igreja o que é? Parece haver diferença, bem como também parece não haver sentido lógico.
Afinal porque marido e não esposo, ou porque a Igreja se tornar esposa e não mulher, depois do casamento? Como se sabe a designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança chama se metáfora; ou seja, é a transposição do sentido próprio ao figurado.
Este é um tipo de linguagem muito usado nos texto bíblico especificamente no Novo Testamento, da mesma maneira como é o uso de narrativas alegóricas que transmitem uma mensagem indireta, por meio de comparação ou analogia que é a parábola.
Neste artigo pretendo usar como metáfora os termos “marido”; ”esposo”; ”Cristo” e ”Igreja”, de forma analógica que é a relação de semelhança entre coisas ou fatos distintos. Conforme o tema for sendo explorado, ele também vai distinguindo os fatores, assim será possível explorar o mesmo assunto por vieses diferentes.
No final depois de confrontarmos as condições: esposo e marido, Cristo e a Igreja, teremos então contrastado as duas expressões de “união” entre dois personagens diferentes.
Antes quero destacar outro termo importante que é a “aliança”. Nos tempos modernos quando se fala em aliança, vem à mente a imagem de um objeto de adorno trabalhado em ouro, prata ou outro metal usado nos dedos das mãos, quando na verdade, este nada mais é do que apenas um símbolo artificial que representa um contrato firmado verbal ou escrito entre duas pessoas.
É rara esta compreensão porque ela com o passar do tempo o símbolo substituiu o significado cujo é o fundamento principal, que define o critério de uma aliança.
Para tipificar vamos substitui lho o anel por um contrato escrito firmado entre duas pessoas pactuando um compromisso. Um contrato de compra e venda firmado em comprador e vendedor é um exemplo de uma aliança firmada entre duas pessoas.
Houve se um acordo entre as duas partes e ou um pacto entre eles foi ratificado. Vemos que neste caso, uma bijuteria [objeto] foi substituída por uma matéria, [papel].
Portanto temos a primeira configuração do pacto ou aliança, simbolizado por dois artífices diferentes, o anel e o papel.
Há casos específicos que usa se apenas o papel e algum objeto de valor ou simbólico; há também uma terceira configuração de pacto que além do papel e de um objeto incluiu a palavra; ou seja, entre o contrato formal escrito e um objeto que encerra em si o compromisso firmado, inclui ainda o contrato formal verbal.
Temos acima as configurações do pacto ou aliança, simbolizado por e pelos três objetos diferentes, o anel, o papel e a palavra.
Agora para representar um pacto como uma união ou a ligação pelo matrimônio, ou seja, o casamento envolvendo pessoas basta aplicar a formula do terceiro pacto acima definido, que é o exemplo que vamos explorar neste artigo.
Sobre o pacto: ele pode ser quebrado ou não, um deve ser quebrado outro não, um é possível ser enquanto outro não, depende de cada circunstância como ele foi firmado. Há regra e regras; mas, não vou explora-lhos.
O tema do nosso pacto é relativo ao casamento.
Esta aliança envolve dois lados distintos, que em direito civil define se como o “vínculo do “proponente” que é quem faz a proposta entre quem aceita que é o “oblato”, que poderia se também ser chamado de aceitante, mas costuma-se usar a primeira palavra”.
A proposta também obriga, vincula quem propôs, pelo menos pelo período proposto e pela forma proposta; mas, este entendimento aplica-se a casos específicos; não nesta nossa condição.
Vamos ao proponente e oblatado.
Temos como proponente: o marido ou esposo representado por Cristo e a Igreja, podemos também inter-relacionar com: marido ou esposo entre o homem e a mulher!
Sumariamente por marido entende se como o cônjuge da mulher e vice-versa; mas, é normal alguém se corrigir quando usa um destes termos quando se está incluindo o cônjuge no dialogo entre dois, ou referindo a ele de alguma outra forma, substituindo estes termos; “marido; mulher”, por esposo ou esposa.
Sempre pensei nisto e porque evitamos referir ao nosso cônjuge usando estes termos, às vezes pode parecer um capricho verbal, mas, também pode ter outras conotações, e esta segunda é que mais desperta a curiosidade.
Parece que ao dizer marido e mulher ao invés de esposo e esposa denotam-se certa ausência de cumplicidade, vinculo sentimental, físico; espiritual; formal; profundidade na relação; ausência de intimidade, além do que pode ser até uma expressão meio vulgar e simplória.
Uma aliança verdadeira se constrói no âmago do sentimento ambilateral e desprovido de ambiguidade.
Agora chegamos ao fio da meada: marido e mulher versus esposo e esposa; e como estes termos são representados na Bíblia.
Será que há alguma diferença na maneira de utilizar os termos, ou será que eles podem ser usados em qualquer instancia ou referencia e não há nada de anormal nisto, apenas, certo capricho na forma de: como as expressões são aplicadas?
Já usei o termo mulher e quase que meio inconsciente, corrigi para esposa; e depois fiquei a indagar-me por quê? Também já presenciei casos semelhantes, mas, não entrei no mérito da questão!
Se a minha pesquisa estiver certa eu contei desde: •
• Tito • 1 • 6 • 6 alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam desobedientes.
Encontrei 100 vezes a repetição do termo: marido. Enquanto que apenas em 4 referencias aparece o termo esposo e treze referencias como “esposa” sendo a ultima conforme e Ap. 21, 21 vezes o termo noiva: •
• Ap• 21• 9 • E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro.
Ao passo que também encontrei 24 referencias sobre noivo:
Voltando aos termos marido ou esposo Quando se fala da própria mulher, é errado aplicar as expressões "Minha Senhora" e "Minha Esposa". É pretensioso e sem cabimento algum. A mulher diz - Meu Marido - e o Marido diz - Minha mulher.¹
Conforme a fonte acima, é rebuscado [bastante aprimorado; esmerado, requintado] usar o termo esposa [o] quando se refere ao cônjuge, portanto, o natural é usar o termo marido ou mulher, como pronome de tratamento.
Quanto o titulo do artigo: Marido ou esposo? Cristo e a Igreja!
Quando as referencias bíblicas apresentam o termo esposo, é apenas o uso da metáfora para retratar a maneira como Deus relaciona a Igreja com o seu Filho; isto é, uma relação que antecipa uma união ou comunhão plena e definitiva.
A igreja está para Cristo assim como a noiva está para o esposo, ou seja, em vias de tornarem-se um só corpo, conforme a referencia: •
• Ef• 5• 23 • porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo
• 30 • porque somos membros do seu corpo.
Voltando a Cristo: quando a Bíblia trata a Igreja como corpo, ela refere-se como Ele sendo a Cabeça e a Igreja o restante do corpo, ou seja, todos os membros são metaforicamente representados com o tronco e os membros superiores e inferiores, por isto, ela sem Ele e vice-versa não se completam, assim como ocorre com a anatomia humana.
Quando Ele e ela se identificam como a noiva para o esposo, a Bíblia está retrata que haverá uma cerimônia única para consolidar esta fusão do corpo com a Cabeça e a partir de então estarem interligados perpetuamente.
Esta promessa não inclui Israel como nação ou povo, mas, sim os Judeus que forem arrebatados e os ressurretos que dormem o sono da primeira morte.
Israel será a que a Bíblia se refere como a Nova Jerusalém, que irá substituir este planeta terra, onde todos os que forem aptos após o Juízo Final irão se integrar aos que foram arrebatados e os ressurgidos da morte, cujos irão herdar esta Nova Terra ou Nação pela eternidade, onde Cristo será o Rei absoluto sobre ela.
Ainda quando ao tema Marido ou esposo; Cristo e a Igreja; é a expressão através de uma linguagem figurada que no dia e hora marcado por Deus, o Filho será surpreendido pelo Pai com a ordem de vir encontrar com aqueles que irão participar da Celebração Oficial onde será sacramentada a Bodas do Cordeiro, que se assemelha com a festa ou banquete com que se celebram as núpcias entre os noivos que consagra a união entre eles em casamento.
Aproveitando cabe-me ressaltar que embora este evento único na história da humanidade esteja previsto deste o ministério de Cristo no templo dos apóstolos, já estamos muito próximo deste dia “D”.
Pode parecer fantasioso para o mundo ou misterioso para os cristãos, o certo é que os sinais que indicam a proximidade deste evento estão acontecendo nestes dias atuais, através de manifestações explicitas no nosso contexto histórico.
Alguns pensam que para compreende-lhos precisa ter uma visão espiritualizada extrema e outros que acham que precisam teleportar ou teletransportarem-se para alguma esfera ultra dimensional para capta-lhos.
Nada disso. O que pode ocorrer é um arrebatamento de espírito onde o corpo pode permanecer inerte e vivo; em alguns casos pode ocorrer uma morte física durante o tempo em que o espírito é separado do corpo pelo período que durar a transição deste tempo. Isto é provado porque quem já lho experimentou sabe e confirma o que estou afirmando. Também já tive uma experiência próxima similar, portanto, não posso negar a realidade desta evidencia. Não seria nem hipocrisia, mas, sim mentira, negar e não atestar este traslado súbito do espírito. Isto é também um alerta. •
• Mt• 16 • 23 • O fermento dos fariseus e Mc• 8•11 - 12
• 1 • Então chegaram a ele os fariseus e os saduceus e, para o experimentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
• 2 • Mas ele respondeu, e disse-lhes: Ao cair da tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro.
• 3 • E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Ora, sabeis discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos?
Se naqueles dias os fariseus e saduceus poderiam identificar os sinais a olho nu; hoje não há um sinal maior do que a chegada do Falso Profeta, o Oitavo Rei; que ninguém e quase a totalidade da Igreja acredita que este é o ultimo grande sinal que haveria de se revelar, depois das quatro luas de sangue e o Rapture. Arrebatamento.
Se há alguém ainda espera outros sinais, a Igreja somente aguarda o crepúsculo final, cujo, o mundo não verá que é a Primeira Parúsia de Cristo que antecede a segunda após quase sete anos do súbito desaparecimento retirada da Igreja da terra; [os escolhidos e chamados aptos].
Portanto se: Marido ou esposo; mulher ou esposa; importa que Cristo já esteja de prontidão, para encontrar a Igreja!
¹ http://www.portalbrasil.net/etiqueta/tratamento.htm
Edição Agosto-02-2016
Em Cristo.
Shalon.
Por Cornelio A.Dias
"Feito perfeito, é imperfeito; como criação, o meu eu; natureza humana! C. A. Dias.
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