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A santificação sob a perspectiva da bíblia-introdução: Aqui |
Ensaio Teológico
A Ética Evangélica
Cornelio A. Dias
Edição 01-07-2013 - revisão 03:05:23
Introdução:
Qualquer ação quando se desenvolve de modo oposto, cuja tendência visa comportar-se de maneira contrária ela deve ser definida como antagônica.
Tema do Ensaio:
A ética evangélica tem se tornada antagônica e ambígua em relação à conduta cristã da Igreja?
O termo ethos ele não é um termo comum no vocabulário cotidiano da sociedade em geral.
A compreensão do seu exato significado também não parece despertar a curiosidade do segmento alfabetizado brasileiro e a aplicação dele na dialética do senso comum não é observado; que se justifica pela influência da própria cultura.
Este termo de origem grega ele ao ter sido traduzido para o latim, o seu significado não ficou bem definido; e isto abre margem para as mais variadas interpretações.
O termo tem uma semelhança com o termo mores, moral em latim; mas, quando se inicia qualquer dialogo que aborda a questão do tema moralidade, a ética quase que inevitavelmente vem à tona na discussão.
Para se estabelecer um embate inteligível é necessário antes de tudo definir uma linha de raciocínio lógico para conduzir o dialogo, para se obter um consenso; por que de outra forma torna se obtuso e daí não se pode chegar a denominador comum, portanto; infrutífero.
A linha de raciocínio empregada na elaboração do ensaio não declina muito do seu radical, pois é aplicado no sentido de hábitos e costume sob a ótica visionaria de “conduzir”; visto que ao retratar sobre hábitos e costumes, estamos entrando diretamente no campo da conduta.
Se a conduta é o ato ou efeito de conduzir uma ou um grupo de pessoas para um lugar; o termo é sugestivo, visto que assunto que vamos abordar no ensaio é justamente este o de como a ética evangélica tem se tornada antagônica e ambígua em relação à conduta cristã da Igreja.
Cabe me ressaltar ainda que quando o termo Igreja é mencionado ele está se referindo a pessoas, ou seja; quando duas os mais estão reunidas espiritualmente cultuando a Deus.
É um erro secular grotesco do senso comum definir a Igreja como sendo o local onde os devotos se reúnem para o exercício da liturgia; sendo que eles poder reunir se em qualquer espaço físico interno que pode ser um templo, sinagoga e etc.; ou qualquer local externo como Cristo escolhia para ensinar a sua doutrina!
A conduta da Igreja está diretamente sobre a jurisdição eclesiástica dos seus representantes, que por sua vez tem um compromisso pessoal com a ética e o moral, que estão diretamente ligados aos costumes e hábitos individual; ante o legado espiritual que lhes foram outorgados.
Se não refletir transparência nos atos individuais destes, o corpo que está sob está cabeça padecerá grandes aflições e pode comprometer o seu destino final:
1. A ética é um termo que sempre foi pauta da dialética que tramita no embate religioso sobre a maneira correta da vivencia cristã da Igreja.
Antes de explanar o tema do ensaio, é importante abordar superficialmente sobre o significado da expressão, visto que ela sempre faz uma coligação com o significado literal do que é a moral.
Os dois termos quase são quase sempre inseparáveis, mas, quando se tenta entendê-los isoladamente, acabamos por dizer a mesma coisa usando palavras diferentes.
Teoricamente a palavra ethos é uma palavra grega que significa "caráter" (qualidade inerente a um indivíduo) que é usado para descrever as crenças orientadoras ou ideais que caracterizam uma comunidade, nação ou ideologia.
Por outro lado, ética significava também éthos, remetendo-nos para a questão dos hábitos, costumes, usos e regras, o que se materializa na assimilação social dos valores.
É bem provável que o termo (ética) possa ter sido originado de uma tradução não exata para o latim, da palavra “moral”, tal a semelhança do sentido que ambos expressam ou que quase tem o mesmo sentido.
O termo ética sempre será uma expressão subentendida.
Vou referir-me a ela (ética) neste estudo no sentido de hábitos e costumes.
Atualmente o cenário cristão ele tem despertado o interesse geral da ala da sociedade espiritualizada sobre a necessidade de se discutir a influencia da ética evangélica na formação de um conceito de uma vida cristã digna de representar a Igreja como Corpo de Cristo.
A definição de ética evangélica ou cristã deve partir do principio fundamental de que a ética é o conjunto de costumes e hábitos que aplicada à conduta cristã, ela norteia e estabelece o padrão ideal sobre o que é e o que não é lícito ou conveniente realizar ou praticar. Esta deve ser à base de definição de ética cristã e este é o parâmetro mais apropriado do termo a se aplicar; em como se deve interpretar a ética cristã.
Assim sendo é razoável aplicar este sentido de ética também a teoria do comportamento do homem na sociedade, visto que a ética evangélica é justamente a base da teoria doutrinária do comportamento do cristão; inserido na sociedade temporal com aspiração para a atemporal.
Esta porém, de cunho não estritamente social, mas, também religioso-espiritual, cujos antigos conceitos informais do ethos social foram reavaliados e aplicados na conduta temporal.
Portanto: aquela errônea conduta de vida e de concepção de certo ou errado e do bem ou mal, que refletia no modelo anterior de vida que se recusava a aparecer sob uma forma definidamente renovada na nova criatura, tornou se real, evidente; manifesta irrefutável e categórica; explicitando o efeito direto do poder transformador do Espírito sobre a velha estrutura do homem do pecado.
A ética é na verdade um labor intelectual de decisões que desemboca na moral que é o resultado final da pratica destas decisões; defino assim, para distinguir as duas grandezas.
A ética pode ser definida por um conjunto de regras e normas enquanto que a moral é representação pratica destas regras produzidas pelas decisões; que são também princípios e conceitos da teologia bem como da filosofia.
O desafio de um cristianismo ético é na realidade a obrigação do cristão de apresentar se para o mundo como um espelho d’água a refletir Cristo em sua vida, porque o evangelho libertador deve a principio ser ensinado a partir do seu próprio exemplo de vida; porque Cristo a cabeça da Igreja influenciou a humanidade através da sua conduta irrepreensível diante dos homens.
Não bastou somente o seu ensino verbal e nem o seu exemplo de vida irrepreensível, mas, ainda foi lícito que Ele, padecesse na carne os anseios de um povo sofredor, sem esperança, perspectiva de presente e futuro social, político e espiritual.
Esta penúltima sociedade contemporânea está experimentando aquela mesma sensação que afligia a sociedade judaica dos primórdios do século I, visto que não conseguiam assimilar como a vontade divina pode ser expressa na realidade humana!
Se os atuais representantes da Igreja que deveriam ter o compromisso como formadores de uma ética sem macula, mas, que na verdade, estão sendo traídos por ela e em suas próprias consciências; eles estão gerando consequências negativas, ao invés de instigar a sociedade em rever os seus próprios conceitos; seja como cidadãos, bem como sendo co-participes do segmento cristão!
O labor de hermeneutizar uma mensagem implícita que aborda os fundamentos da ética para uma linguagem coloquial é altamente complexo; devido a sua própria significação.
Um orador, escritor ele pode despretensioso conseguir transformar algo inteligível em uma confusa incógnita, e isto é perceptível; se analisarmos certos discursos produzidos por alguns pseudopensadores; veremos que ao final da sua oratória nem mesmo ele consegue chegar a uma conclusão lógica do seu estudo!
Observe abaixo para uma análise crítica, o trecho de um dos textos bases na integra:
[...] A integralidade da salvação divina demanda a integralidade da missão e a integralidade da ética. Uma ética integral é uma ética multidimensional, focada na futuridade do Reino: dimensões cósmica, ecológica, global, nacional, regional, local, institucional, profissional, pessoal. Na prática, mediante o exercício do discernimento, cada pessoa e cada comunidade cristã (movimentos, instituições, etc.) estabelecerá as prioridades de sua ação missionária e, conseqüentemente, de sua ética.
A partir de uma teologia discernidora, nutrida pelo Espírito de sabedoria e discernimento, a comunidade cristã poderá definir prioridades da ação face à integralidade da missão, levando em conta seus recursos, possibilidades e contexto de atuação: p. ex., poderá priorizar a ação contra a pobreza e a fome, ou a questão da falta de sentido de vida para a juventude (65% dos consumidores de drogas são jovens de classe média e média alta; a maioria das vítimas de assassinato são jovens de classes C, D e E, etc.), ou a questão do reconhecimento dos direitos de minorias, ou a defesa do meio-ambiente, etc.
A teologia da missão integral, como expressão da resposta cristã à Missio Dei, ajuda a comunidade cristã a discernir as prioridades e dimensões da integralidade da ética cristã, possibilitando-nos reconhecer os desafios mais urgentes para a ação ética.[...]
Vou abrir uma ressalva para inserir um pensamento:
O Projeto de Missão Integral e a Globalização são nutridas dos mesmos ideais igualitários, teoricamente ambas as linguagens coadunam com os objetivos finais, mas, historicamente são antagônicas.
A diferença entre os projetos começa pela dialética constante que a globalização tem a seu favor, que é o raciocínio lógico numa linguagem compreensível, enquanto que assuntos que envolvem o Projeto de Missão Integral, a ética cristã, a teologia evangélica, dificilmente será produzida sem a utilização da linguagem erudita e versátil.
Encerrando a ressalva, é passível de uma única mente pensante se produzir a redundância bem como pode aplicar a um termo, diferentes formas de definições e excedentes interpretações; e para auxiliar na compreensão de raciocínios assim, é necessária a intervenção do Espírito de sabedoria.
⋅Se a ética evangélica pode ter se tornada antagônica e ambígua em relação a conduta cristã da Igreja, a resposta é afirmativa⋅
Não se conduz a Igreja no caminho estreito da salvação andando a passos largos no caminho para a perdição, isto é o principio da ética evangélica.
A ética cristã no segmento evangélico brasileiro tem duas linhas de interpretação, se correlacionarmos os dois segmentos de profissão de fé no Brasil de maior expressão.
Um segmento é o protestantismo o outro é o pentecostalismo e a estes dois eu não adiciono o neopentecostalismo, porque conheço bem os dois segmentos e seus fundamentos, portanto; na minha concepção não existe neopentecostalismo.
A este segmento retrato-me como as inúmeras denominações independentes.
Estas denominações independentes são uma mescla dos dois pioneiros movimentos religiosos e relaciono-me a elas como Igrejas independentes.
Estas que pertencem a este terceiro segmento são os subprodutos das teologias, reconhecidas pelos protestantes e avalizadas pelos órgãos superiores de ensino acadêmicos de teologia.
Para fins de estudos e pesquisa acadêmica utilizo o termo neopentecostalismo, mas; para minha produção literária individual jamais.
Sempre fui primei por sempre ser autentico nato nas minhas próprias convicções, mas; agora com propriedade acadêmica de fato.
Para autenticar este movimento como novo pentecostalismo é necessário antes de tudo conhecer profundamente o verdadeiro conceito de pentecostalismo, o radical, os efeitos e a sua tradição, bem como ele se manifesta na pratica doutrinaria e litúrgica.
Um protestante para obter propriedade para classificar um segmento com neopentecostal precisa antes de tudo ele tem que se tornar um pentecostal, submeter à transformação que ele exerce sobre a pessoa, estudar os fenômenos experimentados e por fim tirar a sua conclusão, esta experiência não se adquire por meio de estudo ou pesquisas, tem que ser vivenciado.
Nos exercícios litúrgicos da fé cristã é fato que o protestantismo e pentecostalismo são total e completamente divergentes; além do que as liturgias são distintas; além do que o termo pentecostalismo; não se define por ato de fé!
Esta divergência deve se ao fato de como surgiram as denominações que fazem partes destes dois segmentos.
Da mesma forma que a origem da teologia transita entre o protestantismo e o berço catolicismo, as denominações protestantes também nasceram das reformas; e as reformas não foram no segmento pentecostal visto que nem mesmo os pais da Igreja “protestante” conhecem a origem da Igreja pentecostal. Algumas denominações protestantes reclamam para si a paternidade do pentecostalismo.
Ambas são partes que formam a Igreja de Cristo, isto deve ser observado; porém, elas são muito distintas além da fé confessa.
A ética é antagônica em vários aspectos da conduta cristã, e isto pode ocorrer pelas formas que os segmentos religiosos cristãos surgiram.
Se a definição de ética evangélica atribuirmos o sentido de hábitos e costumes, não há necessidade alguma de fornecer detalhes; os três segmentos mais influentes do cristianismo brasileiro falam por si só, a saber: o pentecostalismo, o protestantismo e o neopentecostalismo.
O antagonismo nesta linha de pensamento se dá pela forte oposição de idéias, os diferentes sistemas pseudo-religiosos, ou nas entrelinhas "pelo teor falso cujo conteúdo não é real ou verdadeiro" e outras divergências tais como as doutrinarias, litúrgicas e teológicas, que são toleráveis e que não se tornam uma ameaça à existência de nenhuma delas.
É também ambíguas porque a leitura que se faz dos mandamentos bíblicos tem conotações diferentes, ou seja, um duplicidade de sentido, e este fenômeno aplicam se as exegeses as hermenêuticas tanto dos textos bíblicos; como da definição dos parâmetros doutrinários.
Uma mesma questão em si ela pode ter compreensões diferentes, e estes diferentes pontos de vistas são os modus vivendis que impera nestes que são os três segmentos religiosos; o pentecostalismo, protestantismo e neopentecostalismo que juntos eles formam o cristianismo no Brasil.
Observe um exemplo de ambiguidade ética que é influente na filosofia do cristianismo brasileiro:
1. O que é preciso fazer para herdar a salvação?
Protestantismo
2. O que é preciso fazer para herdar a salvação?
Pentecostalismo
3. O que é preciso fazer para herdar a salvação?
Neopentecostalismo
Crer no Senhor Jesus e ser batizado, será salvo.
Não basta somente crer e ser batizado, sem a santificação não há salvação.
Somente pela fé podemos herdar a salvação.
Pela graça sois salvos, mediante a fé.
Nda
Parece insignificante, mas, não é; uma aparentemente e simples questão fundamenta um sistema teológico totalmente distinto e complexo, cuja retrospecção histórica retroage a um pontoxcomum e neste caso, o inicio da Igreja; e a ética conforme a tese em que ela se apropria e se aplica na condução do povo a um objetivo, torna se uma combinação ambígua e antagônica produzida por diferentes pontos de vista, que varia desde a ótica da visão até a interpretação que se faz do único e o principal saber existencial.
Se a ética evangélica pode ter se tornada antagônica e ambígua, fazendo uma releitura do conceito aplicado neste ensaio, e mudando para o foco pejorativo da conduta moral da sociedade, a resposta também é afirmativa.
Temos que refletir racionalmente e atentar para não criar um paradigma que venha estigmatizar totalmente a ética cristã, porque se padronizarmos a ética cristã e a ética moral e um único conceito, podem cometer disparates irreparáveis!
Se a ética cristã percebe se de um tipo de cristianismo onde a Igreja "os cristãos" ela demonstra se estar preocupada com fatores estritamente sócio-moral, como as ações que caracterizam os desvios de conduta, como a pratica de pedofilia, lei da homofobia, aborto, pornografia, divórcio; temos que admitir antes mesmo de concluir, que estes casos de desvios de conduta é por sé mesmo um reflexo deturpado da moral individual; não da ética cristã evangélica.
Não podemos confundir a ética evangélica com a ética moral, a não ser quando ela seja coletiva, por exemplo; se um segmento cristão defende um conceito como os citados no parágrafo anterior, como pratica legal da Igreja, ai sim pode se afirmar que a ética evangélica está realmente comprometida. Por motivo de integridade intelectual, não se pode de maneira alguma menosprezar esses assuntos.
A liberdade de expressão ela não pode se opor aos princípios fundamentais da santidade da vida humana cristã, visto que a pureza sexual e a importância do matrimônio bíblico eles são os principais valores espirituais e dogmas inegociáveis do cristianismo bíblico.
Estas iniquidades tem que "e" elas devem ser combatidas sim; pela igreja de Cristo e nós temos motivos de fato para preocuparmos.
É natural que uma inquietação mova a maior parte da igreja, porque essas não são as únicas transgressões que a bíblia sagrada ela denuncia desde o princípio além de condenar!
Há iniquidades gravíssimas sim quanto as supra-mencionadas, mas; não estão passando totalmente despercebidas; é prudente e sim necessário elas serem analisadas pela critica da razão cristã e não pelo calor da emoção secular; visto que estas deturpações estão sendo muito disseminadas, mas, ainda não é um quadro crônico no Brasil.
Portanto; a ética evangélica não pode ser responsabilizada por fatores desta gravidade, menos ainda afirmar que ela está mui comprometida de tal ponto dela não ter mais condições para restaurar a dignidade da fé cristã; não apenas nas Américas; mas, em geral no mundo!
Uma solução imediata e eficaz para estes casos nunca haverá, pois, são reflexos morais e atitudes individuais da humanidade e o que ainda se há de fazer é apenas combater os focos existentes, para então não comprometer todo prestigio que a fé cristã construiu durante este tempo de existência da Igreja de Cristo na terra!
Conclusão:
A ética evangélica, a moral e a social vêm sendo condenadas através da atuação oculta dos inimigos do pensamento cristão; a fim de criar uma terrível batalha espiritual global, e isto somente não tem maior projeção porque ela ainda está desenvolvida por uma minoria de poderosos ocultos no mundo; se compararmos ao extenso poder religioso que controla a sociedade mundial anticristã.
A sua linguagem erudita e versátil confunde até as próprias mentes idealizadoras do saber teológico e filosófico.
Já há no mundo quem culpa a ética cristã pelos distúrbios sociais, políticos e religiosos e de que ela que vai transformar as sociedades mundiais provocando uma total desarmonia entre os povos, mas; são os mesmos que acusam os cristãos que estão alterando os conceitos bíblicos para afirmar que a ética cristã é nociva para futura cultura religiosa mundial.
A confusão fica ainda maior quando ela precede ou procede a uma frase em latim do tipo “ecclesia reformata et semper reformanda”, se esta frase remete ao pensamento de reinventar um novo conceito que transforme a Igreja numa ideal para o padrão cristão, não tem relação nenhuma com a ética, e se ela indica que o agente da reforma não é ela própria, mas, sim o Espírito de Deus, nada tem haver também; e por ética deverá ser entendida como um mecanismo que conduza a Igreja para o alvo que a destina que é o encontro com o seu fundador, que não é Pedro!
Portanto ela deve agir como preparativo espiritual, que é uma forma de aprendizado, que necessita em obedecer e cumprir regras, renunciar e abdicar dos costumes malévolos a saúde espiritual, e desempenhar a função que ela devia, mas, que não cumpre, que é o de explicitar, o que o pecado tem em comum com os costumes e hábitos, (social, político, e cultural).
Se o cristão deve ser diferente dos que não são é publico e notório que o estilo de vida dele deve e tem que ser diferente dos demais e isto se expressa através dos hábitos e costumes que são relativos a ambos, mas, que no entanto se revelam através da divergência!
Se para alcançar a salvação basta apenas aceitar a Cristo e ser batizado, até aqui, não vejo nenhuma diferença espiritual; porque até então subtende se que toda as práticas do cristãos são elas semelhantes aos dos outros que não são, então se assim for não houve regeneração alguma e nem a mudança hábitos e o renascimento espiritual de quem recebeu a graça do batismo ou pela penitência; que se resume em apenas um mergulho em águas no nome do Pai, do Filho e Espírito Santo.
E aqui é que é o verdadeiro campo de atuação da ética evangélica; o de não trocar o seu compromisso com o evangelho da verdade pelos discursos focados na criação de projetos sociais, reconstruir a sociedade e até interferir diretamente na política para mudar o rumo da humanidade, porque estes desígnios pertencem apenas a Deus.
Nem o próprio Cristo veio para mudar; ele veio ensinar uma maneira com agradar a Deus e como recompensa por isto herdar a salvação; isto quer dizer que existe na verdade outro lugar, que ele não aconselha ir; que justamente é o que a maioria não acredita que existe.
O inferno.
O que devemos ter em mente é que a ética espiritual ela é o proprio caráter ou a maneira habitual e constante de reagir própria de cada indivíduo pelo fato de que a reação é a resposta de uma ação anterior; portanto; se a nossa ação visar a vida eterna após a morte do corpo; temos que ser fiel a Deus conforme a sua palavra exige através da obediência a sua palavra que é a verdade; e não seguir apenas algum dogma.
O dogma espiritual é o ponto fundamental de uma doutrina religiosa, somente se ele for apresentado como certo e indiscutível; porém, conforme reger os mandamentos bíblicos, portanto; a doutrina ela tem que ser inspirada pelo Espírito Santo e não apenas segundo o método de ensino individual pela teologia de um pastor que pode não ser espiritualmente; ética.
Gostaria que a definição de ética não fosse nada disto, porque se não for, nada vai me convencer a aceitar outra realidade que não seja esta; a de que devo conduzir às pessoas a realidade de que para tudo há um preço a se pagar, e é sobre este preço a pagar é que devo ensinar como fazê-lo; isto é conduzir alguém há um destino espiritual e final certo, isto sim; é a ética.
Imagem: 1 https://www.slideshare.net/nstearns/ethos-40311017
Em Cristo.
Shalom.
"Feito perfeito, é imperfeito; como criação, o meu eu; natureza humana! C. A. Dias.
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