Brasileiros violaram lei eleitoral para tirar "selfies"
Muitos brasileiros violaram as leis eleitorais e fotografaram-se junto às urnas no momento de voto durante as eleições presidenciais, legislativas e regionais que decorreram domingo.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José António Dias Toffoli, afirmou que o tribunal analisará a publicação de "selfies" ainda que a prioridade seja evitar a compra de votos e não coibir a "vaidade" dos eleitores.
"O que mais preocupa a justiça eleitoral não é a vaidade, é a situação em que uma pessoa é forçada realizar uma prova de que comprou o voto", disse Toffoli numa conferência de imprensa.
O magistrado relacionou as "selfies" com a "vaidade humana" e admitiu que "não há condições" para colocar detetores de metal em todos os colégios eleitorais para proibir o uso de telefones móveis ou máquinas fotográficas.
Uma das pessoas que infringiu a lei eleitoral foi a produtora musical Paula Lavigne, mulher do cantor Caetano Veloso, que fortografou o ecrã de uma urna eletrónica, com um candidato à assembleia regional do Rio de Janeiro, e publicou o seu voto em três redes sociais.