Fisiologia da Paixão

 


 

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O ENCÉFALO, OS NEUROTRANSMISSORES E A  PAIXÃO

oportaldateologia/Paixao15.jpgO chamado diencéfalo ou  cérebro primitivo, comum a todos os mamíferos, intervém, através do hipotálamo,  no desejo, no interesse sexual e também recolhe as informações que chegam do  exterior e dos hormônios, controlando-os e dando as respostas da excitação  sexual, ejaculação, sensações de prazer e regulando as respostas emocionais e  afetivas no comportamento sexual.

O sistema límbico discrimina e seleciona os estímulos,  reconhecendo os sinais de saciedade (estar satisfeito) e inibindo o  comportamento sexual.

A nossa sexualidade apresenta-se não apenas em nível dos  estímulos (visuais,fantasias ,etc) ,como também na participação muito importante  da emoção e sobretudo na aprendizagem. Algumas partes do nosso cérebro  relacionam o ambiente e a cultura às nossas respostas sexuais. O resultado pode  ter maior ou menor eficácia dando aos parceiros, maior ou menor prazer.

Razão, fantasia, emoção e aprendizagem se misturam em nosso  cérebro dando respostas curiosas no dia a dia sexual do ser humano.

Os neurotransmissores cumprem uma função indispensável na  ativação do impulso sexual, como por exemplo, quando as carícias e beijos levam  a lubrificação vaginal e à ereção peniana.

Os cientistas conhecem a feniletilamina (um dos mais simples  neurotransmissores) há cerca de 100 anos, mas só recentemente começaram a  associá-la à paixão. Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e  suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão  simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.

O “affair” da feniletilamina com a paixão teve início com uma  teoria proposta pelos médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto  Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa  apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina, e que esta substância  poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas  que experimentamos quando estamos apaixonados.

PAIXÃO X TEMPO

Existe um limite de tempo para homens e mulheres sentirem os  arroubos da paixão? Segundo a professora Cindy Hazan, da Universidade Cornell de  Nova Iorque, sim. Ela diz: "seres humanos são biologicamente programados para se  sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses". Ela entrevistou e testou 5.000  pessoas de 37 culturas diferentes e descobriu que a paixão possui um "tempo de  vida" longo o suficiente para que o casal se conheça, copule e produza uma  criança.

A pesquisadora identificou algumas substâncias responsáveis pelo  amor-paixão: dopamina, feniletilamina e ocitocina. Estes produtos químicos são  todos relativamente comuns no corpo humano, mas são encontrados juntos apenas  durante as fases iniciais do flerte. Ainda assim, com o tempo, o organismo vai  se tornando resistente aos seus efeitos - e toda a "loucura" da paixão desvanece  gradualmente - a fase de atração não dura para sempre. O casal, então, se vê  frente a uma dicotomia: ou se separa ou habitua-se a manifestações mais brandas  de amor - companheirismo, afeto e tolerância, e permanece junto. "Isto é  especialmente verdadeiro quando filhos estão envolvidos na relação", diz a Dra.  Hazan.

Os homens parecem ser mais susceptíveis à ação dessas  substâncias. Eles se apaixonam mais rápida e facilmente que as mulheres. E a  Dra. Hazan é categórica quanto ao que leva um casal a se apaixonar e reproduzir:  "graças à intensidade da ilusão romanceada, achamos que escolhemos nossos  parceiros; mas a verdade é conhecida até mesmo pelos zeladores dos zoológicos: a  maneira mais confiável de se fazer com que um casal de qualquer espécie  reproduza é mantê-los em um mesmo espaço durante algum tempo".

Com base em outras pesquisas desenvolvidas  pela Dra. Helen Fisher, antropologista da Universidade Rutgers e autora do livro The Anatomy of Love, pode-se fazer um quadro com as várias manifestações  e fases do amor e suas relações com diferentes substâncias químicas no  corpo:

Manifestação

Conceito

Substância mais associada

Luxúria

Desejo ardente por sexo

Testosterona (aumento da libido – desejo sexual)

Atração

Amor no estágio de euforia, envolvimento emocional e  romance

  • Altos níveis de dopamina e norepinefrina (noradrenalina):  ligadas à inconstância, exaltação,  euforia, e a falta de sono e de apetite.

  • Baixos níveis de serotonina: tendo em vista a ação da  serotonina na diminuição de fatores liberadores de gonadotrofinas pela hipófise,  quanto mais serotonina menos hormônio sexual.

Ligação

Atração que evolui para uma relação calma, duradoura e  segura.

Ocitocina (associada ao aumento do desejo sexual, orgasmo e  bem-estar geral) e vasopressina (ADH), associada à regulação cardiovascular,  atuando no controle da pressão  sangüínea.

OS SENTIDOS E A PAIXÃO

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VISÃO

oportaldateologia/Paixao17.jpgA visão é, provavelmente,  a fonte de estimulação sexual mais importante que existe.

No homem, existem numerosos estímulos visuais envolvidos na  atração sexual, que vão muito além da visão dos genitais do sexo oposto. A forma  de mover-se, um olhar, um gesto, inclusive a forma de vestir-se, são estímulos  que, enquanto potencializam a capacidade de imaginação do ser humano, podem  resultar mais atraentes que a contemplação pura e simples de um corpo nu.

Segundo o neurobiólogo James Old, o amor entra pelos olhos.

 

Imaginemos duas pessoas que não se conhecem e se encontram em  uma festa:

 

è Ambos se olham e imediatamente se  avaliam, o que ativa neocórtex, especializado em selecionar e avaliar.

è O primeiro nível de avaliação de  ambos será o biológico (tem orelhas, duas pernas etc) e enfim, geneticamente  saudável.

è Depois a análise continua por  padrões baseados na experiência de cada um: tipos físicos reforçados como  positivos pelos pais, amigos e meios de comunicação.

è Simultaneamente se avaliam dentro  de seu tempo e cultura: numa sociedade propensa a sucumbir a pragas e escassez  de alimentos, mulheres mais cheinhas eram sinônimo de saúde e fortaleza.

Elas são mais seletivas

O neurobiólogo aponta que no caso feminino também existe um  fator adicional e mais abstrato: o poder (também ocorrem mudanças com o tempo e  cultura)

Segundo o pesquisador, como as mulheres geneticamente têm menos  oportunidades para procriar (o número de gametas femininos é menor do que o de  espermatozóides), elas buscam no selecionado a capacidade de prover e proteger  seus filhos.

AUDIÇÃO

oportaldateologia/Paixao18.jpgNo homem, a aparição da  linguagem representa um passo muito mais avançado como meio de solicitação  sexual. Em praticamente todas as sociedades humanas, o uso de frases e canções  amorosas constitui uma das preliminares mais habituais. Libertado o cérebro da  carga social, uma frase erótica, sussurrada ao ouvido, pode resultar tão  incitadora quanto um bramido de elefante na imensidão da selva.

De acordo com investigações do Krasnow Institute for Advanced  Study of George Mason University, não só as primeiras palavras, mas também os  tons de voz deverão responder aos padrões de saúde e genética desejados na  escolha do(a) parceiro(a).

TATO: a pele com a qual amamos

A superfície do corpo humano, com aproximadamente dois metros  quadrados de extensão é, poderíamos dizer, o maior órgão sexual do homem. Mais  do que simplesmente um dos sentidos, o tato é a resultante de muitos  ingredientes: sensibilidades superficiais (epidérmicas e dérmicas), profundas - como a proprioceptiva, ligada a movimento -, vontade de explorar e atividade  motora, emoções,  memória, imaginação.

Existem cerca de cinco milhões de receptores do tato na pele - as pontas dos dedos tem uns 3.000 que enviam impulsos nervosos ao cérebro  através da medula. O tato é provavelmente o mais primitivo dos sentidos. É a  mais elementar, talvez a mais predominante experiência do ser humano, mesmo  naquele que ainda não chegou a nascer. O bebê explora o mundo pelo tato. Assim,  descobre onde termina seu corpo e onde começa o mundo exterior. Esse sentido é  seu primeiro guia.

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Imagem: BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO,  M.A. Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso. Porto  Alegre 2ª ed, Artmed  Editora, 2002.

O sentido do tato proporciona um contato imediato com os  objetos percebidos e, na relação humana, é uma experiência inevitavelmente  recíproca: pele contra a pele provoca imediatamente um nível de conhecimento  mútuo. Na relação com o outro, não é possível experimentá-la.

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Imagem: BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO,  M.A. Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso. Porto  Alegre 2ª ed, Artmed  Editora, 2002.

Encontramos homens com problemas sexuais que não beijam, não  abraçam e nem acariciam sua parceira. Para quê? Pensam eles. Este modelo de  comportamento impede que muitos casais desfrutem do prazer que pode proporcionar  o simples fato de dar e receber carícias.

A estimulação tátil é uma necessidade básica, tão importante  para o desenvolvimento como os alimentos, as roupas, etc.. O contato físico é a  forma de comunicação mais íntima e intensa dos seres humanos, segundo alguns  estudos, até os mais insignificantes contatos físicos tem notáveis efeitos.

Nós realmente "sentimos com o olho da mente" - Uma região  do cérebro envolvida no processamento do sentido da visão é  também necessária para o sentido do tato. Resultados da  Universidade de Emory, que confirmam o papel do córtex visual na percepção  táctil (toque), foram publicados na edição da revista Nature de 06/10/1999.

As conclusões do estudo são relevantes para o entendimento de  não apenas como o cérebro normalmente processa a informação sensorial, "mas  também como o processamento é alterado em condições como cegueira, surdez ou  torpor e, principalmente, para melhoria dos métodos de comunicação em indivíduos  que sofrem de tais desordens", de acordo com Krishnankutty Sathian, Ph.D.

Até recentemente, cientistas acreditavam que regiões separadas  do cérebro processavam a informação advinda de vários sentidos. Essa idéia está  sendo, agora, desafiada. As descobertas recentes de que o córtex visual de  deficientes visuais é ativado durante a leitura em Braille não são tão  surpreendentes se apreciadas por este contexto. Os resultados obtidos pelo grupo  de pesquisa demonstram que uma região do córtex cerebral, associada à visão, é  ativada quando os humanos tentam distinguir a orientação através do tato.

Juntamente aos depoimentos subjetivos da imagem visual e a  ativação cortical parieto-occiptal associada, as descobertas levam a crer que o  processamento visual facilita a discriminação tátil normal de orientação. Isso,  provavelmente, está relacionado ao fato de que geralmente confiamos no sistema  visual para nos orientarmos.

PALADAR

oportaldateologia/Paixao21Desde muito cedo, a  boca é a primeira fonte de prazer. Com 16 semanas de vida, além de fazer  caretas, levantar as sobrancelhas e coçar a cabeça, as papilas gustativas já  estão desenvolvidas. A experiência tem demonstrado que o feto faz careta e para  de engolir quando uma gota de substância amarga é colocada no líquido amniótico.  Por outro lado, uma substância doce provoca a aceleração dos movimentos de  sucção e deglutição. 

Aliás, o prazer do paladar continua na fase em que o bebê se  amamenta através do mamilo da sua mãe. Daí para frente, o paladar fica cada vez  mais apurado.

A boca é uma das partes que compõem o rosto de qualquer pessoa.  Quanto a isto, não restam margem para dúvidas. Mas o que se calhar não sabe, é  que a zona bocal é a última parte a adquirir todasoportaldateologia/Paixao22.jpg as formas e recortes finais, embora seja a primeira a  sentir as emoções iniciais da vivência.

A língua é a base de todo o paladar e a boca é uma das partes  mais sensíveis do corpo e mais versáteis. Um beijo combina os três  sentidos de tato, paladar e olfato. Favorece o aparelho circulatório, aumenta de  70 para 150 os batimentos do coração e beneficia a oxigenação do sangue. Sem  esquecer que o beijo estimula a liberação de hormônios que causam bem-estar. Detalhe: na troca de saliva, a boca é invadida por cerca de 250  bactérias, 9 miligramas de água, 18 de substâncias orgânicas, 7 decigramas de  albumina, 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais  minerais. As terminações nervosas reagem ao estímulo erótico e promovem uma  reação em cadeia. Ao mesmo tempo, as células olfativas do nariz – mais próximas  da boca – permitem tocar, cheirar e degustar o outro.

OLFATO

oportaldateologia/Paixao23.jpg O amor não começa  quando os olhares se encontram, mas sim um pouco mais embaixo, no nariz. "Há  circuitos que vão do olfato até o cérebro e levam uma mensagem muito clara:  sexo", explica Maria Rosa García Medina, especialista em sentidos químicos do  Laboratório de Pesquisas Sensoriais do Conselho Nacional de Pesquisas  Científicas e Técnicas (Conicet), da Argentina.

Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente, pelos  bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis  chamados ferormônios.

Estudos têm demonstrado que a maior parte das espécies de  vertebrados tem um órgão situado na cavidade nasal denominado órgão  vomeronasal (OVN). A finalidade do OVN parece ser exclusivamente a de  detectar sinais químicos – os ferormônios - envolvidos no comportamento  sexual e de marcação de território.

Atualmente, existem evidências intrigantes e controvertidas de  que os seres humanos podem se comunicar com sinais bioquímicos inconscientes. Os  que defendem a existência dos ferormônios baseiam-se em evidências mostrando a  presença e a utilização de ferormônios por espécies tão diversas como  borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos símios. Os ferormônios podem  sinalizar interesses sexuais, situações de perigo e outros.

Os defensores da Teoria dos Ferormônios vão ainda mais  longe: dizem que o "amor à primeira vista" é a maior prova da existência destas  substâncias controvertidas. Os ferormônios – atestam – produzem reações químicas  que resultam em sensações prazerosas. À medida em que vamos nos tornando  dependentes, a cada ausência mais prolongada nos dizemos "apaixonados" – a  ansiedade da paixão, então, seria o sintoma mais pertinente da Síndrome de Abstinência de  Ferormônios.

Com ou sem ferormônios, é fato que a sensação de "amor à  primeira vista" relaciona-se significativamente a grandes quantidades de  feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo. E voltamos à questão  inicial: até que ponto a paixão é simplesmente uma reação química?

Um tradicional exemplo do estreito vínculo entre olfato e desejo  é a síndrome de Kalman, um quadro genético de alteração hormonal que  prejudica a puberdade e que está acompanhado por uma ausência congênita do  olfato. Com a ajuda de tratamento, esses pacientes chegam a ter níveis normais  de hormônios, mas não recuperam o olfato e isso têm efeitos diretos em sua vida  afetiva.

O laboratório canadense Pheromone Sciences Corp. isolou e  caracterizou os diversos ferormônios extraídos do suor. Uma primeira pesquisa  revelou que o composto pode estimular a libido em homens e mulheres. Os  pesquisadores esperam que, em um futuro não muito distante, esse derivado de  ferormônios possa servir como tratamento efetivo e seguro para determinadas  disfunções sexuais. Inclusive como complemento de remédios como o Viagra.

"Alguns derivados dos ferormônios já são usados para casos de  frigidez feminina e ajudam na primeira etapa da sexualidade, que é o desejo",  afirma García Medina. "Isso pode ter um grande potencial em outros tipos de  disfunções sexuais, mas ao mesmo tempo, reacende questões éticas: É lícito  interferir dessa forma no comportamento de uma pessoa?"

Não há duas pessoas que possuam exatamente o mesmo cheiro,  embora haja algumas semelhanças entre membros de uma mesma etnia. O odor  corporal é fortemente influenciado pelo tipo de alimentação e influencia nossas  preferências por certos aromas. Pessoas que gostam de comidas muito temperadas  também preferem fragrâncias fortes e penetrantes, como as que contêm patchuli,  sândalo ou gengibre. Aquelas que consomem mais laticínios preferem fragrâncias  florais, como lavanda e néroli (flor de laranjeira). A alimentação branda porém  saudável dos japoneses, baseada principalmente em peixes, verduras e arroz, em  conjunto com os banhos freqüentes e meticulosos, é uma das razões pelas quais  seu odor corporal é praticamente inexistente, ao menos para o olfato de outras  etnias. Os japoneses são atraídos por fragrâncias delicadas. E, enquanto os  esquimós são tidos como tendo cheiro de peixe e os africanos cheiro de amoníaco,  o resto do mundo concorda que o cheiro azedo dos europeus é o mais nauseante  (neste caso não seria pela conhecida carência de banho?).

Há duas décadas atrás, cientistas europeus conseguiram  reproduzir os ferormônios em laboratório. Alguns anos mais tarde, empresários  americanos compraram a fórmula, fabricaram o produto em quantidades industriais  e o engarrafaram em belos vidrinhos. Agora, os tais ferormônios estão à venda na  Internet. O representante brasileiro do perfume americano The Scent promete: "É  garantido! Você vai conquistar a mulher dos seus sonhos pelo cheiro". No site da  empresa, o extrato de ferormônios é promovido como um "afrodisíaco natural", uma  "química revolucionária", um "grande segredo vindo da natureza"; em síntese: "um  estimulante sexual da mulher", que foi "inteligentemente mascarado como uma  colônia masculina".  Segundo seus fabricantes, este produto mágico age  diretamente no subconsciente da mulher, despertando seu desejo sexual sem que  ela saiba o porquê de se sentir loucamente atraída pelo galã perfumado. Mesmo  sem explicações válidas, o site jura que "ela ficará totalmente a sua mercê".  Ficou curioso? As belas promessas continuam: "você usa, é invisível, não tem  cheiro, ninguém ficará sabendo, só você. É a ciência médica interferindo na  nossa vida sexual, uma arma que ajudará nas suas conquistas". Segundo os  responsáveis pelo produto, o sujeito que utilizar a poderosa colônia atrairá  todos os olhares femininos, gerando "mais contatos imediatos e, sem dúvida, uma  vida sexual mais ativa do que poderia um dia imaginar, não importa a sua  aparência, não importa o nível social. Onde quer que você esteja, passará a  chamar muita atenção, como um imã". Mas será que funcionam mesmo? Como você já  deve ter percebido, o mesmo perfume ou loção após a barba, exala diversos  cheiros em diferentes pessoas, especialmente naquelas do sexo oposto. À medida  que a fragrância vaporiza e interage com nossa química própria, várias mudanças  do aroma tornam-se perceptíveis.

Finalizando

Apesar de todas as pesquisas e descobertas, existe no ar uma  sensação de que a evolução, por algum motivo, deu-se no sentido de que o amor  não-associado à procriação surgisse – calcula-se que isto se deu há  aproximadamente 10.000 anos. Os homens passaram realmente a amar as mulheres, e  algumas destas passaram a olhar os homens como algo mais além de máquinas de  proteção.

A despeito de todos os tubos de ensaio de sofisticados  laboratórios e reações químicas e moléculas citoplasmáticas, afinal, deve haver  algo mais entre o céu e a terra...

De qualquer forma, quando decidimos que temos química com  alguém, o mais provável é que estejamos literalmente certos.

VOCÊ SABIA ???

1- Que o odor no homem é mais intenso que na mulher? Suas  glândulas são mais ativas, fazendo com que “eles” transpirem duas vezes  mais.

2- Que na etnia negra as glândulas sudoríparas são mais  ativas para compensar o calor, mantendo a temperatura ideal do corpo?

3- Que o alho e a cebola interferem no odor da  transpiração?

 

fonte: http://www.afh.bio.br/especial/paixao.asp

Profª Ana Luisa Miranda Vilela

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