O Onisciente, Onipresente Cérebro Global
Um ditado popular diz que, às vezes, palavras não são necessárias para explicar o que é claramente indicado, mas a decisão da Vodafone de publicar detalhes sobre os métodos que os governos usam para espionar os usuários de internet de telefone não pode ser tomada como prova de que a empresa atua de boa fé. Ajuda no entanto, a reforçar o fato de que ambos os governos e empresas de tecnologia colaboraram e continuam a colaborar no programa invasivo de vigilância para “recolher tudo, farejar tudo; saber tudo e explorar tudo” .
Em seu comunicado, a Vodafone diz que o relatório tenta explicar “a natureza e a extensão dos poderes do governo para pedir nossa ajuda “, que se juntam às informações sobre a agência e as exigências das autoridades dos países onde os dados estatísticos podem ser divulgados legalmente. “Em outras palavras, a Vodafone publicou um “mea culpa” que não só admite que os governos forçam as empresas de tecnologia a transmitirem informações privadas, mas também que eles realmente colaboraram na espionagem ilegal de milhões de usuários de telefone e internet, incluindo chefes de estado, políticos, e cidadãos comuns.
Apesar de muitos meios de comunicação advertirem que deve haver um debate sobre práticas ilegais de vigilância realizadas pela NSA e GHCQ, entre outras agências de espionagem, a verdade é que não há nada a discutir. Direitos Humanos e Constitucionais não são discutíveis, especialmente quando o debate se baseia em falsidade, ou seja, a ameaça de terrorismo. Porque mesmo que o terrorismo – como pintado por governos terroristas que usam o terrorismo como justificativa para fazer o que desejam – fosse realmente uma ameaça, não justificaria a rendição da privacidade, da soberania e da liberdade.
O exemplo da Vodafone é simples de explicar. Esta empresa, juntamente com Yahoo, Skype, Microsoft, Google, Apple, Facebook e outros conglomerados da tecnologia têm consistentemente violado a privacidade de seus clientes e, ao fazê-lo, quebrou seus próprios acordos de privacidade. Enquanto estes gigantes corporativos exigiam que os usuários respeitassem e cumprissem todos os termos e condições, eles conscientemente abriram as portas ou ajudaram a abrir novas portas para as agências de espionagem dos governos. Enquanto usuários foram ameaçados com ações legais, os governos e as empresas de tecnologia isentaram-se de qualquer responsabilidade em nome da segurança.
“Nossos clientes têm o direito à privacidade, que é consagrado no direito internacional dos direitos humanos e normas e promulgado por meio de leis nacionais “, diz o comunicado emitido pela Vodafone. No entanto, esses direitos aos padrões de privacidade e de direitos humanos não foram suficientes para que a empresa negasse ao governos o acesso aos dados de seus clientes. “Respeitar esse direito é uma das nossas maiores prioridades: é parte integrante do Código de Conduta da Vodafone, que todos os nossos trabalhadores seguem em todos os momentos. “No entanto, o plantel da Vodafone não o seguiu, pois nao desafiou as ações ilegais dos funcionários do governo. Leis, Direitos e Normas são inúteis se não são fortemente mantidos quando os desafios a esses Direitos, Leis e Normas aparecem.
A premissa estabelecida pela Vodafone que a empresa deve cumprir com “as leis dos países “que exigiam a” divulgação das informações sobre os nossos clientes a autoridades governamentais “é uma tentativa fracassada para justificar a sua fraqueza para defender os direitos dos clientes, pois pressupõe que uma lei que obriga a divulgação desses dados é legal. Nenhum governo pode fazer leis que violem ou que vão contra os direitos dos cidadãos livres, portanto, qualquer directiva que exige a divulgação ilegal de metadados ou o conteúdo destes dados é automaticamente ilegal e nenhuma empresa ou indivíduo deve cumpri-la ou citá-la como razão para quebrar os acordos de privacidade.
“Essas leis são projetados para proteger a segurança nacional e a segurança pública ou para prevenir ou investigar o crime e o terrorismo e as agências e autoridades que invocam essas leis insistem que as informações exigidas a partir de operadoras de comunicações como a Vodafone são essenciais ao seu trabalho “, condena a declaração da Vodafone, tentando culpar as leis ilegais e os governos das brechas na privacidade. Mas a verdade é que a Vodafone definiu que a sua sede pelo lucro seria mais importante do que os direitos dos seus clientes, cujos direitos à privacidade foram substituídos pelos interesses da empresa. Isso fica claro no comunicado publicado em seu site, onde a Vodafone explica que “Se não cumprirmos com tal exigência, os governos podem remover a nossa licença para operar, impedindo-nos de prestar serviços aos nossos clientes. “
Se a Vodafone tivesse mantido seu compromisso com a privacidade dos clientes em vez de temer a perda de sua licença como provedor de serviços, teria desmascarado as verdadeiras intenções dos governos de violar a privacidade e a presunção da inocência de seus clientes. Não importa o que a Vodafone, Google ou Yahoo digam, a privacidade não é complexa, polêmica ou algo que muda constantemente. Na verdade, é bastante simples e é consagrada nas constituições de quase todas as nações ocidentais.
Nem os prestadores de serviços nem os governos deveriam ser capazes de varrer a rede para obterem informações privadas para qualquer finalidade. Os prestadores de serviços como a Vodafone deveriam manter a coleta de informações do cliente a um mínimo e tal deveria ser conservada como seu tesouro mais valioso. Se hoje houver uma ameaça à privacidade é porque as pessoas encarregadas de protegê-la não o fizeram, seja propositalmente ou inadvertidamente e porque os responsáveis em defender os direitos de privacidade estão ocupados trabalhando em maneiras como acabar com a privacidade, não protegê-la. Dos Parlamentos aos tribunais, os cidadãos que são responsáveis – seja pelo voto ou pela nomeação- em nos proteger da espionagem estão ajudando àqueles que usam técnicas ilimitadas desconhecidas para aprender tudo o que puderem sobre todos.
Ordens judiciais para colocar escutas em telefones de pessoas ou para farejar suas marcas na internet são irrelevantes quando as tecnologias são projetadas para permitir a vigilância injustificada. Esse é o caso dos servidores da IBM, chips de celulares e microchips da Intel que são usados em todo o mundo, juntamente com outros sistemas de espionagem, tais como o sistema operacional da Microsoft e Apple OS. Com essas ferramentas, como espiões têm abertamente admitido, se pode ligar e desligar microfones e câmeras sem aviso prévio. Outros, como os consoles de videogames – Xbox 360 – estão habilitados com dispositivos térmicos para adquirir as impressões digitais dos jogadores através do calor.
Estamos construindo um Cérebro Global e a Internet é o seu Sistema Nervoso
Como pode um governo ou uma empresa dizer que a privacidade das pessoas é de extrema importância quando tudo o que fazem é concebido para acabar com a privacidade? Mais importante ainda, por que os governos – em nome dos conglomerados secretos – recolhe tudo, fareja tudo, sabe de tudo e explora tudo isso? Após a última rodada de denunciantes que saíram do armário, é mais fácil enxergar que os governos e as empresas de tecnologia estão cada vez mais interessados em saber tudo o que podem de indivíduos, não importa quem eles são, onde eles vivem ou o que eles fazem. O Google anunciou recentemente seu plano para usar satélites para levar o poder da internet para aqueles que ainda não a têm. Mas, poucas pessoas vêem a iniciativa do Google como bem-intencionada.
Em maio passado, a Dra. Katherine Albrecht deu uma explicação oportuna sobre o objetivo final da atual coleta de informações em massa. Curiosamente, ela explicou duas perspectivas diferentes: a tecnológica e factual, que é a que a maioria das pessoas vão entender, e a explicação religiosa, que irá servir aos que não são tecnicamente esclarecidos e que preferem orientar-se por fé religiosa. O destaque de sua explicação é que se você entende o lado técnico ou o ângulo religioso, o resultado é o mesmo: todos nós perdemos.
A base para a atual varredura de informação que está sendo realizada em todo o mundo é o MEDO. Como aconteceu antes, os governos e as pessoas que os controlam – eu não quero dizer os políticos – têm um interesse inerente em manter as pessoas com medo, porque as pessoas que têm medo são mais propensas a obedecer. O que mudou ao longo das décadas é a maneira pela qual os governos colocam medo nas pessoas e as ferramentas usadas para tal. A mais recente dessas ferramentas é o medo de ser espionado. Antes disso, os governos utilizaram o medo do terrorismo para promover políticas que os permitiam colocar em prática a grade de controle que agora usam para trazer mais medo.
De acordo com a Dra. Albrecht, o Google sabe mais sobre as pessoas do que a receita federal americana, do que o FBI e outras agências governamentais combinadas. Como isso poderia ser possíve,l você pode perguntar? Na realidade, Albrecht diz que o Google não é um site de busca, mas uma empresa de pesquisa de mercado. Talvez a mais bem sucedida empresa de todos os tempos. Albrecht explica que o seu sucesso se baseia no fato de que o Google, a empresa de pesquisa de mercado, não envia pessoas para perguntar aos consumidores o que eles querem. Em vez disso, permite que os consumidores digam tudo por si mesmos. Cada vez que alguém digita algo na caixa de pesquisa do Google — especialmente se for em forma de pergunta — na esperança de obter uma resposta, ela diz ao Google no que está interessada. Fazendo isso, os criadores e os controladores do Google superaram o problema de ter que pedir às pessoas pela informação que não seria normalmente dada a um estranho.
“O Google descobriu que, se você quer que as pessoas respondam a perguntas, você tem que fazer com que elas acreditem que ninguém as está monitorando… e fazer com que elas pensem que estão apenas recebendo respostas às suas perguntas e, então, é possivel aprender tudo sobre elas com base nas perguntas que fazem “, diz Albrecht. Ela acrescenta que o Google não existe para responder às suas perguntas. As respostas são a isca para milhões de pessoas perguntarem sobre o que estão interessados, o qual, conseqüentemente, revela tudo sobre elas, suas famílias e suas vidas. “Você vai dar as perguntas e as perguntas são o que eles usam para preencher seu banco de dados “, Albrecht adverte.
O Google não é uma empresa de tecnologia que permite que as pessoas obtenham respostas às suas perguntas, mas uma empresa de informação que reúne cada pensamento presente nas mentes de seus usuários que usam a sua chamada busca, a fim de aprender o que quiserem sobre as pessoas. Então, os governos não precisam ter uma operação oficial de coleta de informações porque as empresas de tecnologia como Google ou Facebook, que são o resultado de projetos gubernamentais, fazem esse trabalho para eles. A NSA e o GHCQ, por exemplo, são os receptores de todas as informações coletadas por meio do Google, Facebook, Microsoft, microchips da Intel, telefones da Apple e e-mails do Yahoo.
Como a Dr. Albrecht chama, Google faz parte de um cérebro global invisível a quem, voluntariamente, alimentamos com pensamentos, sentimentos, ideias, fotos das férias, história médica e qualquer outra coisa que você pode imaginar. Mas o cérebro não está trabalhando sozinho. Na verdade, o que seria de um cérebro se não houvesse um sistema nervoso central para direcionar perguntas? Como pode um cérebro global ser onipresente onde ele seja capaz de coletar tudo, farejar tudo, saber tudo e explorar tudo? Vamos falar sobre alguns dos componentes deste sistema nervoso central.
“Estamos basicamente criando um cérebro global e um sistema nervoso planetário que irá comunicar tudo o que acontece no planeta para esse cérebro global “, diz Albrecht. Este sistema planetário é o que vai dar ao cérebro a sua capacidade para ser omnipresente. Se você é uma pessoa religiosa, você está familiarizado com a idéia de que só Deus é entendido como onipresente e onisciente e que nenhuma outra força tem a capacidade de saber tudo. Pelo menos ainda não. Mas há muitas pessoas que estão trabalhando para criar um sistema no planeta Terra que possa chegar perto da onipresença.
A pergunta é: Para que um cérebro global seria necessário ou no que ele iria ser utilizado? Para nos proteger do terrorismo? Pouco provável. É mais provável que ele seja utilizado como uma ferramenta ilimitada para o controle global da raça humana. As pessoas religiosas como a Dr. Albrecht relacionam isto com a aparência de um mestre terrestre, que de acordo com a sua fé está ligada ao advento de Satanás. Se isso é verdade ou não, o verdadeiro problema é que o controle global da infra-estrutura está sendo construída para tal controle. Realmente não importa se é para o controle físico ou controle espiritual. Em ambos os casos, é uma má notícia.
Para piorar a situação, existem componentes importantes que estão amplamente disponíveis para as pessoas que estão acelerando a criação do cérebro global e o seu sistema nervoso central. Entre eles podemos reconhecer: telefones celulares, televisores inteligentes, consoles de videogame, pontos de acesso de internet sem fio e os medidores inteligentes, entre muitos outros. “Estamos no processo, sem saber, de construir uma poderosa infra-estrutura de onipotência e onisciência total neste planeta. E uma vez que ela seja construída – a Bíblia deixa muito claro – será habitada por Satanás. “
Se você não é uma pessoa religiosa ou espiritual, deixe-me dar-lhe a explicação tecnológica, que também é dada por Katherine Albrecht. Para um cérebro global funcionar, para que as informações que necessita sejam alimentadas a fim de alcançar onipotência e onisciência é necessário ter uma transmissão de infra-estrutura mundial e esta infra-estrutura é o que conhecemos hoje como o sistema dos medidores inteligentes. “Cada objeto físico na Terra será parte do que está sendo chamado de Internet das Coisas. Eletrônicos, seres humanos, animais e plantas serão ligados entre si através de uma grade de freqüência de rádio mundial que será capaz de detectar de tudo, coletar tudo, farejar tudo, saber tudo e explorar tudo.
Hoje já temos aparelhos eletrônicos equipados com chips de freqüência de rádio. Estes chips têm a capacidade de comunicar-se com os medidores inteligentes para transmitir a informação embutidas nas etiquetas de rastreamento contidos nos produtos que as pessoas compram. Países onde os medidores inteligentes já foram adotados são os locais mais prováveis onde as pessoas já estão usando aparelhos inteligentes que estão comunicando todos os tipos de informações para os medidores inteligentes, que, por sua vez, os envia para o cérebro global. Não seria surpreendente se já estivessem usando sinais de freqüência de rádio para escanear as mentes dos usuários de telefones celulares para obter informações sobre o que eles estão pensando em tempo real. Qual o papel da pulverização química atmosférica ou chemtrails e do Programa de Pesquisa de Aurora Ativa de Alta Frequência (HAARP) em tudo isso?
Acho que agora são capazes de compreender o que pessoas como a Dr. Katherine Albrecht estão tentando dizer há anos.