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Cerca de 10 mil pessoas compareceram à abertura oficial do templo, na região do Brás
Do R7
O Templo de Salomão, maior obra religiosa do País, foi inaugurado na noite desta quinta-feira (31) no Brás, região central de São Paulo. Diversas autoridades, políticos e representantes da comunidade judaica comparecerão à cerimônia de abertura, que começou por volta das 19h.
Na primeira fila, juntamente com o bispo Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal, e sua mulher, Ester Bezerra, sentaram-se a presidente da República, Dilma Rousseff, e o vice, Michel Temer; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e a primeira-dama, Lu Alckmin, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Também compareceram ao evento o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia; o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio de Mello; o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e a ministra do Superior Tribunal Militar Maria Elizabeth Rocha. O também ministro do STF, Ricardo Lewandowski, foi convidado, mas informou por meio de nota que "não pode comparecer, pois esteve durante toda a quinta-feira analisando pedidos de medidas liminares na Presidência do STF".
Entre as autoridades do Estado de São Paulo, compareceram o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Renato Nalini; o procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, e o presidente da Assembleia Legislativa, Samuel Moreira; além de diplomatas, presidentes de empresas públicas, secretários de Estado e representantes da Rede Record, SBT, Bandeirantes e RedeTV!.
Além de destacarem a grandiosidade da obra, as personalidades presentes também apontaram o legado e a importância do Templo de Salomão para São Paulo e para o País.
O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Ari Pargendler acredita que o templo irá atrair muitos interessados e disse, ainda, acreditar que a obra é um tributo ao judaísmo.
— De fato um templo com essas características vai atrair um grande público. Professo a religião judaica e desde pequeno ouço as histórias do antigo testamento e uma dessas histórias é sobre a destruição do templo. Considerei que [a reconstrução] era uma homenagem à religião judaica.
Para o presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottenberg, o templo é um marco porque vai além da questão religiosa.
— Ele é absolutamente magnífico, único. Ele tem um papel que transcende o próprio público para o qual ele foi criado, porque Jerusalém ultrapassa o limite de qualquer religião e isso vai congregar as pessoas, resgatar pessoas que precisam de referência. São Paulo está ganhando um presente. Diria até mais: o Brasil está ganhando um presente como poucas referências do mundo.
O desembargador José Renato Nalini falou sobre a mudança na vida das pessoas que um templo como esse pode proporcionar.
— É importante que em uma região que já parece comprometida surja uma edificação tão iluminada, limpa, trazendo muito paz. Sempre que se inaugura um templo com essas dimensões fenomenais nós temos expectativas que isso traga para a comunidade uma perspectiva. Nós da Justiça vemos com muita esperança que haja mais conciliação e consenso entre as pessoas.
Já ACM Neto, prefeito de Salvador, acredita que o templo “é uma das obras religiosas mais importantes de todo o Brasil”.
— A dimensão do templo expressa também a dimensão da Igreja Universal e a força dos seus líderes, especialmente o bispo Edir Macedo. Não só para São Paulo, mas para o Brasil todo, vai se tornar um espaço de procura de pessoas não apenas evangélicas.
O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também concorda que o templo é um marco.
— É uma obra grandiosa, um espaço da fé, da união e a cidade de São Paulo, até pela grandiosidade desse templo, será uma referência não apenas para questões religiosas, mas será um importante ponto de visitação. É um dos maiores espaços da cidade dedicado à evangelização, uma manifestação importante da Igreja Universal de crença na cidade de São Paulo, investindo importantes recursos aqui que credenciam esse espaço como um dos mais importantes projetos religiosos já feitos.
Celso Russomano, apresentador e candidato a deputado federal, destaca o legado que a obra irá deixar para outras gerações.
— O Templo de Salomão vai fazer com que o bispo Edir Macedo seja lembrado por gerações e gerações e vai ser visitado por todas as comunidades religiosas do mundo. A grandiosidade desse monumento vai ficar para a história. O príncipe herdeiro do rei Salomão, que vive nos EUA hoje, quer conhecer o templo, já me ligou e quer marcar uma vinda aqui. O mundo vai vir ver o templo.
Entre os apresentadores da Rede Record que estavam presentes, Celso Freitas declarou que a cidade de São Paulo é privilegiada por ter o Templo de Salomão.
— A gente sabe que é um sonho do bispo Edir Macedo, que os féis da Iurd, no mundo inteiro, acho que contribuíram para que ele fosse erguido, um sonho de três religiões que não têm oportunidade de ter seu templo reerguido na terra sagrada. Nós somos privilegiados de tê-lo aqui no Brasil. É um cartão-postal pra cidade, é um lugar sagrado aonde as pessoas virão fazer suas orações.
Sabrina Sato também compareceu ao evento e se disse ansiosa com a cerimônia de inauguração.
— Foi uma ideia genial de resgatar o Templo de Salomão, o objetivo é abrir para todas as pessoas independente da religião. Isso eu acho muito importante, muito bacana. Um lugar para você vir para pensar, refletir, orar é muito bacana
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