Os perigos do Ecumenismo
Cornelio A.Dias Edição 01-07-2013 - publicação atualizada - 15:40:54-17:06:19
Introdução:
Este estudo surgiu da preocupação de que, isoladas umas das outras, nossas igrejas possam entrar na corrente geral, influenciadas por agentes deste grande mal que é o Ecumenismo. Ele não é uma novidade, mas vem sendo introduzido lentamente na Igreja de Cristo através das suas estratégias adaptadas às novas mudanças promovidas através dos anos. Isto pode fazer com que não lho [ecumenismo] reconheçamos. É como um menino que cresceu longe de nós e por isso não lho reconhecemos ao vê-lo muito tempo depois, por ter tido a sua aparência e fisionomia modificada com o passar dos anos.
O significado do termo "Ecumênico" é curioso bem como é importante para que possamos saber com quem estaremos lidando. Segundo os dicionários, o termo "Ecumênico" significa "Mundial, Geral ou Universal", tendo sua raiz etimológica no grego öikoumene (oicumene) – termo este que, na Bíblia é traduzido por J.f. de Almeida por "Mundo", expressando o sentido de todo o "universo de pessoas"; conhecido" como também como o "conjunto de todas as coisas existentes". Leia Mt. 24.14; Lc. 4. 5 e At. 17.31.
Sua origem e seu promotor:
Sem dúvida, espiritualmente falando, sua origem e promoção reside-se em Satanás o "Pai da mentira"; pois o Ecumenismo depende da mentira para existir.
Mas, quem está sendo usado para introduzi-lo e difundi-lo no mundo?
Quem são os mordomos de Satanás que cuidam de seus interesses com relação a esse assunto?
Para chegarmos à resposta a estas questões, precisamos antes, desmistificar a ideia de que ensina se que existe mais de um tipo de ecumenismo, ou seja, existe uma do lado "bom" e a outra do lado "ruim".
A verdade: Ele é único, e é todo ruim. Ele não nasceu com este nome e é difícil datar seu nascimento. No entanto, fica claro, historicamente, que desde a Grande Reforma Protestante de 1520, não faltaram episódios que demonstrassem interesses em uma aproximação entre o catolicismo e seus dissidentes diretos (anglicanismo, luteranismo e ortodoxos).
Entre os evangélicos ocorreu em 1846 surgiu em Londres, através de um movimento chamado Aliança Evangélica. Já no nosso século, em 1908, várias igrejas protestantes tentaram uma aproximação em torno de uma organização com fins sociais, abrindo mão das suas posições doutrinarias. Organizaram-se, e então, surgiu o Conselho Federal das Igrejas de Cristo na América.
Com o clima sombrio que antecedia a primeira Guerra Mundial, esta organização uniu-se a igrejas protestantes europeias, fundando assim em agosto de 1914, a Aliança Mundial para Promover a Amizade Internacional através das igrejas.
Após a Guerra, em 1919, esta organização interdenominacional voltou a se reunir e mudou seu nome para Confederação Mundial Cristã de Vida e Ação. Já em 1937, quando voltaram a se reunir em Oxford, na Inglaterra, participavam dela a igreja anglicana e ortodoxa (católicos dissidentes).
Um outro movimento surgido em 1910 na Escócia, o Fé e Constituição, que visava a unidade doutrinaria, uniu-se em 1938 ao Vida e Ação e, em 1948 deram origem ao Concilio Mundial de Igrejas com sua sede em Amsterdã na Holanda. Antes mesmo que se reunissem em sua III Assembléia em Nova Delhi na India em 1961, ao observar a facilidade e a rapidez com que as igrejas se uniram em um torno do ideal unicionista, o Vaticano adotou a ideia e em junho de 1959 o Papa João XXIII (58 – 63) na sua Encíclica "Ad Petri Cathedram", lançou as bases do movimento ecumênico, convidando todos os "irmãos separados" a unirem-se a "Igreja Mãe".
Durante seu reinado, o papa Paulo VI (63 -78) visou amplamente este ideal, fortemente demonstrado no Concílio Ecumênico Vaticano II, em seu decreto "Unitatis Redintegratio" cujo, 1º capítulo intitula-se: "Os princípios Católicos do Ecumenismo". Assim, a partir da década de 60 vimos o monstro ganhar nome.
E o seu nome é Ecumenismo (que como rege o termo Católico vindo do latim, quer dizer Universal). Desde então, quem tomou as rédias do movimento foi o Vaticano, o seu maior interessado, como "Mãe de todas as prostituições", contou ainda, com a colaboração de muitas organizações, como o Concílio Mundial de Igrejas e as Sociedades Bíblicas.
A razão de ser do ecumenismo:
Uma igreja acostumada a prevalecer, não pela razão, mas pela imposição de uma religião estatal, desde o tempo de Constantino em 313, nunca viu com bons olhos a perda da sua influência e poder; o que a levou a terríveis perseguições como por exemplo a "Santa Inquisição" na Idade Média ou a "idade das trevas" como melhor lhe convém, onde quem não era Católico Apostólico Romano, não era cristão, e quem não era cristão deveria ser morto e ainda, quem lho matasse, receberia recompensa em indulgências; "perdão de pecados".
No Seculo XX, principalmente após os horrores da II Guerra Mundial, era preciso uma nova reforma, que não pela força, para conter a constante e grande perda de adeptos "fiéis". Eram anos de forte impulso missionário por parte das igrejas evangélicas e o próprio movimento Anabatista (ou Batista) retomava com grande força após terem sido expulsos da Europa catolicizada; foram revigorados na América do Norte de onde partiam muitas das missões.
O movimento "unicionista" tornou-se o melhor meio de enfraquecer e derrubar o inimigo ou trazê-lho de volta para si, os católicos que, por motivos não dogmáticos, haviam-se dispersados. Não se pode dizer que o movimento foi um sucesso completo, pois trouxe apenas parte dos resultados ambicionados.
O enfraquecimento dos batistas e de algumas outras denominações tradicionais é um fato inquestionável e a desaceleração da perda de adeptos também lhas acometeu. Agora, o movimento começa a conseguir maior sucesso no que se refere à recuperação de adeptos e o retorno dos dissidentes protestantes.
O papa João Paulo II estava introduzindo uma sequência de Cartas Encíclica ao Concilio Vaticano II como um excelente trabalho, a ponto de ser chamado por alguns como a resposta de Deus ao Vaticano II.
Apesar de ser tido como extremamente conservador, ele estava permitindo uma abertura a liberdade de ação para o clero, de forma que a "multifacetada Igreja Una" pudesse atuar da maneira que mais se aproximasse do povo, com grupos de linhas muito diferentes como os da Teologia da Libertação, dos Carismáticos, dos Tradicionais, etc...
Com isto, conseguiu-se manter o católico tradicional, que é o católico que entende que a igreja precisa atuar mais nas áreas sociais e na política e os que querem uma modernização da missa, chegando mais perto do que o povo tem buscado naqueles que mais tem proselitado [convertido] o povo católico que são os pentecostais e neo-pentecostais.
Os seus métodos:
Nos anos que se seguiram ao Concílio Ecumênico Vaticano II, o Padre Anibal Pereira Reis, converteu-se ao evangelho, desvinculando-se definitivamente da Igreja Romana em 1965 e, em exame criterioso e imparcial, sem influências externas, pessoalmente encontrou na Igreja Batista, aquela que defendia e praticava os ensinamentos neo-testamentários e, nela pediu batismo e serviu até o fim de seus dias. Porém, antes de abandonar a batina, este padre teve a oportunidade de ser "treinado", sobre como agir em suas relações com outras denominações e pode ver as mudanças dentro das estratégias de trabalho da igreja, visando atender as diretrizes do Vaticano II. Num brado de alerta, o irmão Aníbal desnudou estas coisas em alguns de seus livros (O Ecumenismo: O Ecumenismo e os Batistas e o Papa escravizará os Cristãos?).
Vamos resumi-lhos como se segue:
Antigamente o Vaticano muito investia em escolas, por serem elas formadoras de pensamentos, podendo assim, influenciar fortemente a sociedade na base da formação de jovens, No entanto, a tendência mundial (e no Brasil não foi diferente) de o Estado assumir o ensino e, ainda a consolidação dos meios de comunicação de massa (jornal, rádio e TV) fizeram com que se fechassem a maioria das escolas e se investisse em emissoras de rádio e TV e também jornais e revistas para ter acesso direto à sociedade e poder vender seu peixe.
A atitude de oposição e conflito com os evangélicos e seus líderes, antigamente uma regra, foi mudada por orientação de Roma. A partir do treinamento dado aos padres nos anos 60, a atitude passou a ser de afabilidade, para conquistar a simpatia do povo e do pastor (inclusive batistas). Com essa mudança, conseguiu-se confundir a cabeça de muitos... Afinal, o "seu padre" agora é "amigo" do pastor !??!
Os clérigos foram também orientados a cativar especialmente os pastores, pessoas geralmente simples, prestigiando-os na sociedade, se possível, até com cargos em entidades sociais, para o que os padres poderiam indicá-los. Isto surtiria grandes efeitos, especialmente nas pequenas cidades do interior.
Com um terreno devidamente preparado, seria muito conveniente, buscar ocasiões para trabalhos em conjunto na sociedade e , principalmente, com ajuntamentos de cunho religioso, o que configurou os cultos ecumênicos, que hoje vemos, não raramente. Um detalhe que constava nas orientações e no treinamento, é o de que, embora devesse dar-se a palavra a cada um dos líderes religiosos presentes, que o representante católico se colocasse de forma a transparecer sua superioridade sobre os demais, como representante da "igreja mãe".
A pregação da ideia de que todos os cristãos são irmãos, filhos de um mesmo Deus, e que apenas estavam alguns separados da igreja mãe (Católica Romana) por divergências a respeito de pontos de menos importância deveria levar a intimidar aqueles que, antes eram combativos. Tornou-se então, ultrapassado, fora de moda, feio mesmo, resistir a um unionisno (o outro nome do ecumenismo). Criou-se a idéia de que não se deve dividir, polarizar, separar, combater, contestar, mas sim, unir, ajuntar, misturar, acomodar, evitar os pontos de discórdia. "Tudo pelo Amor" – que mentira.
A tática ecumenista sabia que, nem todos aceitariam facilmente e abertamente este ajuntamento. Mas, existem bons disfarces e meios-termos que poderiam satisfazer, quebrando o gelo para passos maiores no futuro. Se, por exemplo, o Batista não aceitasse uma atividade conjunta com o Católico, talvez com o Presbiteriano ele o fizesse. (Já que "são muito parecidos"). Como o Presbiteriano se mostrasse mais aberto ao diálogo ecumênico, (veja apêndice) com o tempo, por meio deste intermediário, menos radical, alcançaria-se o objetivo final. As reuniões interdenominacionais são uma abertura que funciona como intermediação do Ecumenismo Pleno.
Os tipos de prática ecumenista:
Basicamente, encontramos dois tipos de prática:
A. Ampla, Geral e Irrestrita
B. Interdenominacional (ás vezes restrita só a um grupo como "tradicionais", "pentecostais/ carismáticos", "fundamentalistas" e etc.)
Mesmo que restrita a sua prática entre um destes grupos, ou mesmo entre "evangélicos" em geral, entende-se que, quando se mistura povos de doutrinas diferentes, isto é uma "generalização" ou "universalização", o que vem a ser Ecumenismo.
Muitos pensam que quando os evangélicos se reúnem, mostram sua força "contra" o catolicismo. Isto não é verdade, porque estão abrindo mão de suas posições doutrinarias e embora se mostrem com pujança no tamanho, número e muitas vezes no "barulho", mostram também fraqueza em conteúdo.
Se abrem mão de suas crenças para se ajuntar entre si, até quando não abrirão mão delas para juntar-se ao Romanismo? Aliás, se o fazem com um, por que não com o outro???
Os seminários, acampamentos, passeatas, congressos e cultos interdenominacionais, assim como os shows e consertos e os bares e boates "Gospel" (evangélicos) grandemente contribuem para tais coisas. Não se iluda: "interdenominacional" também quer dizer e é –
Ecumenismo--!!!
Porque o Ecumenismo é perigoso:
Ele é perigoso porque não é Bíblico nem Cristão. É uma afronta a Deus, Sua Palavra; Seu Filho; Sua Igreja e ao Espírito Santo. Por isso não devemos entrar na onda de termos medo ou vergonha de sermos considerados sectaristas ou separatistas! A Igreja de Cristo são os foram escolhidos, portanto separados do mundo!
O Ecumenismo não é bíblico, pois não podemos concordar com as demais denominações sem discordar da Bíblia. É hipocrisia não dar importância as diferenças doutrinarias ou dizer "ele crê errado, mas isto não tem importância...Está bem para mim deste jeito", se sabemos que Deus não pensa assim.
Se Ele assim fizesse, não haveria necessidade da Bíblia; Deus então aceitaria a todos de qualquer maneira (espíritas, budistas, macumbeiros, católicos, evangélicos e outros...) e se fosse desta forma Cristo então teria morrido em vão...Se de qualquer jeito está bom, porque então o Evangelho de Cristo e para que a Bíblia?
O Ecumenismo não é Cristão, pois o seu promotor não é Cristão e seus parceiros também não os são. Ser Cristão é crer que só Cristo salva. Ele é o único, Salvador, Senhor do universo e O Todo- Poderoso (ver. Is. 43.11; At. 4. 12; Rm. 3. 24; I Jo. 5. 10 - 13 e 20...Gl .6 -10).
Se o promotor do ecumenismo e seus parceiros creem na salvação por Jesus, mas, com a necessidade de complementa-lha com as obras boas, cumprimento de sacramentos, auxílio de santos, etc, então não creem em Cristo como único e exclusivo Salvados; portanto não são anti-cristãos!
Como partilhar um culto a Deus com um povo que nem confia Nele? O Ecumenismo não é Cristão!
O Ecumenismo é uma afronta a Deus porque prega o ajuntamento igual de todas as pessoas diante de Dele, indistintamente de suas crenças e práticas. Já que todos nós bem sabemos que dentro do chamado cristianismo há todo o tipo de crença, e "cristãos" que nada sabem e nada fazem o que Cristo ordenou, logo, podemos concluir, que isto seria afrontar a Deus, que quer e tem "um povo seu especial, zeloso de boas obras" Tt. 2.14 e "uma geração eleita...nação santa, um povo adquirido "comprado...pelo sangue..." para anunciar as Suas Virtudes" I Pe. 2. 9.
O Ecumenismo afronta a Deus porque Deus não quer todo mundo de qualquer jeito; Cristo, quer o povo comprado por Ele com seu próprio sangue At. 20. 28; e separado (santo).
O Ecumenismo é afronta à Palavra de Deus porque, se a doutrina não é importante, a Bíblia "Palavra de Deus" cai em descrédito. Se a sua doutrina não é importante, logo a Bíblia também não é importante. Nossos irmãos no passado não pensavam assim. Os apóstolos e muitos cristãos depois foram presos, torturados e mortos, porque insistiram em pregar a verdade, não parcial, mas total.
Se eles tivessem cedido, hoje não teríamos mais nada do que esta que chamamos de Bíblia. Não se trata de meros detalhes, mas sim de pontos de suma importância que geram e justificam uma separação: II Co. 10. 5; Jd. 3.
Não é uma guerra ou um conflito religioso entre pessoas e igrejas que pregamos, mas, sim a separação entre o falso e o verdadeiro Evangelho, o que vem de Deus diferindo do que vem do homem.
Aliás, o apóstolo Pedro já disse: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens" At. 5. 29 . O jeito de obedecer a Deus é guardar o que ele diz em sua palavra, enquanto que atender aos apelos ecumenistas é deixar isto de lado, portanto, é obedecer aos homens. O Ecumenismo afronta a Bíblia!
O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus porque Ele perde a sua posição de Cabeça (chefe / dono / governante) da Igreja: Ef. 5 . 23; Cl. 1.18; pois o Vaticano diz que a Mãe de todas as Igrejas Cristãs é a Católica Romana e que o Seu Cabeça, como chefe e detentor da prerrogativa da infalibilidade é o Papa. Ele pode mudar até o que Jesus e seus apóstolos ensinaram; bem como tem mudado !
O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus também porque Lho depõe de sua posição de única fonte de salvação.
Se uma Igreja que crê e prega que só Cristo é quem salva; misturar-se a outras que creem, mas, pregam que algo mais é necessário para "completar, assegurar ou garantir" a salvação; como poderemos conciliar numa só estas duas divergentes?
Somente há uma alternativa: ou a Segunda; que não reconhece a Cristo como suficiente o bastante para salvar o homem pela Sua Graça: Jo. 5. 24; 14. 6; Ef. 2. 8 - 9; Rm. 3. 23 - 24; I Tm. 2. 5 - 6... é Igreja Verdadeira; ou então a primeira que sempre pregou a verdade fundamental do Evangelho, de que Cristo é o único e somente Ele é quem salva; ser a Igreja Falsa.
O que você acha que vai acontecer neste impasse? Surgir o Ecumenismo que é uma afronta total ao Senhor Jesus, para tentar fundir as duas, numa só Igreja!
O Ecumenismo é uma afronta à Igreja de Jesus Cristo porque ele perde a sua identidade de anunciador do Evangelho de Arrependimento e Fé, missão esta que Jesus destinou a ela Igreja Primitiva na grande comissão Mt. 28. 18 - 20, e defensora da verdade como "coluna e firmeza" dela conforme: I Tm. 3.15.
Jesus comprou e resgatou a sua Igreja do pecado com seu sangue, mas, será que Ele comprou todas as denominações?
Quem são os componentes que formam o Corpo da Igreja de Cristo; as pessoas escolhidas por Ele, ou conglomerados das denominações religiosas, cristãs, católicas protestantes e etc.?
Imagine que ao nascer um filho seu, você fosse vê-lo pela primeira vez no berçário da maternidade e que quando lá chegasse para conhece lho, a enfermeira lhe dissesse que por todos serem tão parecidos não faria diferença escolher qual seria o seu bebê! Porventura qualquer um deles pode ser o seu filho?
Alguém aceitaria isto? Não, é claro! Só um deles é "sangue do teu sangue e carne da tua carne". Por que Cristo aceitaria todas as pessoas e apenas poucas foram compradas pelo Seu Sangue? O critério se aplica as denominações. Cristo não fundou lhas, Ele escolheu um povo e formou a sua Igreja, a única e a verdadeira herdeira da vida eterna.
As demais outras igreja foram geradas por homens rebeldes, insatisfeitos que se desviaram da verdade ou que protestaram contra sabe-se lá o que; e após isto fundaram uma denominação e alega ser ela a Igreja Eleita.
A Igreja de Jesus Cristo pode ser reconhecida porque tem a "Sua Marca" como dizemos. Não é "protestante" porque não protestou; nem é a renovada por não precisou se "renovar"; ela é a única; a primeira fundada sob a sua doutrina desde que Ele lha gerou quando escolheu os seus primeiros discípulos e ordenou que difundisse o seu evangelho da salvação sobre a terra. O Ecumenismo é uma afronta contra a esta igreja de Jesus.
O Ecumenismo é uma afronta ao Espírito Santo porque, embora tanto se fale Nele neste meio, seu ação é inconcebível no meio ecumênico. Basta atentar rapidamente para o discurso de Jesus aos seus discípulos, quando Ele expôs lho para explicar lhes sobre a vinda do Espírito Santo e o que Ele faria na Igreja e no mundo. Este discurso encontra-se em Jo. 16.
Vamos rever um dos tópicos: O Espírito convence o homem do pecado (v.8). Num encontro ecumênico, como é que o pecado pode ser combatido unanimemente se o que é pecado para uns não é para outros? Uns têm seu o santo predileto de devoção, enquanto outros abominam esta prática por isto ser idolatria! Uns praticam a poligamia e não vêem isto como adultério, sendo que outros reprovam esta prática! Alguns creem que não é pecado a mulher se trajar semelhantemente ao homem, enquanto outros reprovam isto através da Bíblia?
Como pode haver unidade na diversidade? Como favoráveis e contrários podem ser regidos com a mesma disciplina e doutrina?
O que ocorre então nos encontros ecumênicos é que o pecado não é combatido, pelo contrário, ele é ignorado para ser tolerado. Portanto, o Espírito do Senhor não vai convencer ninguém neste meio, porque Ele não está entre eles.
O servo de Deus prega e o Espírito convence o pecador.
Este é o Evangelho que liberta.
O espírito guia em toda a verdade (v.13) – Num aglomerado de igrejas com doutrinas diferentes, onde cada um tem a sua verdade inerente a sua liturgia e teologia é ilusão pensar-se que através de debates e da convivência todos vão-se achegar à uma única verdade plena e divina.
A verdade é que nos encontros ecumênicos, já não se tenta fazer isto, pois isto os afastaria os contrários. A doutrina ecumênica baseia se no princípio de todos são iguais perante Deus, portanto a salvação é única para todos, e o evangelho é suficiente para todos mesmo havendo divergências de opiniões.
Este é o "evangelho ecumênico", não o Evangelho de Cristo.
Então, fica cada um com a sua própria verdade e tudo bem... O Espírito Deus não está lá no meio ecumenismo, pois Ele somente está presente onde tem autonomia própria para guiar os servos de Deus em toda verdade como convém da Palavra de Deus e não somente em algumas meias ou pseudo-verdades!
Ainda no capítulo 14 do mesmo evangelho, quando Jesus prometeu a vinda do Seu Espírito Consolador, Ele disse que aquele que Lho ama guarda e cumpre a Sua Palavra este mesmo Espírito lhos ensinaria (fazer entender) e faria lho lembrar de tudo o que Ele ensinou. v. 21 - 26.
Mesmo que alguém queira restringir esta obra do Espirito Santo como dirigida somente aos Apóstolos, não se pode negar que seria uma bobagem enviá-Lho com esta finalidade, caso não fosse importante que a Igreja de Jesus Cristo guardasse tudo o que Ele ensinou. Obviamente, no ecumenismo não se pode falar de tudo que Jesus ensinou, pois isto causaria fragmentação na Igreja Ecumênica.
Os ecumenistas não se lembram, se é que algum dia aprenderam alguma doutrina que o Senhor lhos ensinou.
Portanto, o Espirito Dele não está neste meio e se alguém que entrar lá e for iluminado pelo Espirito, logo este entenderá que não é possível conviver com esta farsa, portanto, ele logo sairá deste meio para servir fielmente ao Senhor. O Ecumenismo, é uma afronta a Igreja de Cristo.
As consequências que sofrerá a igreja que vier se envolver com o ecumenismo:
Precisamos pensar seriamente e medir as consequências, o custo de nos deixarmos ser envolvidos e engodados por este estratagema de Satanás. O que acontecerá quando uma igreja aderir ao movimento ecumenista?
A. Todos serão adotarão o mesmo nível de igualdade com os cristãos, fazendo parecer que todos são iguais entre si, quando não são, não é possível e nunca haverá de ser. Apenas os iguais se atrairão mutuamente, os divergentes se dispersarão. Se formos identificados apenas como "mais uma igreja de crente, evangélica ou protestante", quando os batistas ou mesmo os estudiosos mais dedicados, sabem muito bem que os batistas não são protestantes genuínos pois não se "originaram dos" nem "protestaram contra" um sistema religioso. Eles se auto-qualificam-se como sendo os "cristãos separados da Una e Verdadeira Igreja Mãe – a Católica Apostólica Romana". Não, não podemos concordar com esta teologia, se sabemos que a Igreja Batista não é a verdadeira Igreja de Jesus, identificada histórica e doutrinariamente com a Igreja Primitiva, sobre a qual as portas do inferno não prevalecem jamais, sabendo que esta não ensina e pratica o verdadeiro Evangelho da Graça que tem Jesus como o seu único Senhor.
Estaremos negando a fidelidade da Igreja de Jerusalém!
B. Perdemos a força evangelística, acomodando o nosso próprio povo à ideia de que toda essa gente que se diz cristã já é salva e nós não temos a necessidade ou tanta urgência de evangelizar (afinal, todo mundo é crente...). Esta é a maior causa de nosso atual estado de acomodação. Satanás tem vencido esta batalha, enganando-nos e causando-nos este relaxamento. O crente verdadeiramente Batista precisa ver que a grossa maioria dos que se dizem cristãos ao nosso redor, precisam ainda ouvir o verdadeiro evangelho do Arrependimento e fé na Graça de Deus em Jesus Cristo.
C. Trazemos indiferença e confusão doutrinaria para a Igreja, quando deveríamos promover a firmeza e zelo dela. Isto, porque é em torno da fidelidade à doutrina (os ensinos) de Jesus Cristo é que a igreja é fortalecida, não em encontros sociais e espetáculos em aglomerações. Uma Igreja que começa a se misturar com outras denominações acaba por não saber em quem crer, e começa a confundir tudo o que diz a "multidão de vozes" com que Jesus ensinou. O ecumenismo traz confusão. É confusão de línguas diferentes...lembra muito bem o episódio da Torre de Babel. Não esqueça que Babel (ou Babilônia) quer dizer confusão.
Infelizmente, a Convenção Batista Brasileira que em seus primeiros congressos na década de setenta manifestou-se contra o ecumenismo, na prática, tem-se deixado enredar quase que irremediavelmente na onda ecumenista. Até mesmo em formaturas em suas escolas tem realizado missas e cultos ecumênicos e, muitas vezes tem-se ligado mais a outras denominações do que a sua própria. Uma das consequências graves disto tem sido a infiltração de pentecostalismo e outras heresias em suas igrejas, a ponto de dividir e desfigurar a igreja. São muitas as que têm literalmente rachado. Nós, independentes, devemos estarmos unidos e firmes no propósito de não misturar o Falso e o Verdadeiro (um pouco de fermento leveda toda a massa) e assumir a responsabilidade de levar o Evangelho de Cristo também aos que pensam ser Cristãos e não o são.
Pastor Waldir Ferro Fonte
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/waldir_f/micelanea/cap02.html
O Ecumenismo e a Teologia da Libertação O Ecumenismo e a Teologia da Libertação
Sintetizando, vamos fazer uma reflexão final obre este tema, a partir das seguintes perguntas:
O que é o Ecumenismo e a Teologia da Libertação, e qual é a relação entre eles?
O que é o Ecumenismo?
Em um estudo resumi a definição de Ecumenismo assim:
[...] Ecúmeno > = O todo em oposição às partes; o geral, o universal [...]. Noutro: É o Sistema Religioso que irá implantar um Governo Único de Religião no mundo.
Após este se estabelecer, será a vez de um Sistema Político Global ser implantado. A partir de então, o Governo Religioso (Ecumenismo), fará uma associação com o Governo Político (Nova Ordem Mundial), estabelecido após o Religioso.
Esta associação chama-se: Globalização. Juntos, os dois Governos dominarão e governarão soberanos, os povos e as nações da terra.
Portanto: O Ecumenismo é um Sistema de Governo Religioso Uni(co)versal. Mas o nosso assunto aqui neste estudo é sobre a relação entre o Ecumenismo, e a Teologia da Libertação, cuja, emprestei um texto de outro autor, que explana de uma formar simples e compreensível, como se segue:
O que é a Teologia da Libertação?
Pergunta: "O que é a Teologia da Libertação?”
Resposta: Em termos simples, a Teologia da Libertação é uma tentativa de interpretar a Escritura através do sofrimento dos pobres.
É em grande parte uma doutrina humanista. Tudo começou na América do Sul, na turbulenta década de 1950, quando o marxismo estava fazendo grandes ganhos entre os pobres por causa de sua ênfase na redistribuição da riqueza, permitindo que os camponeses pobres participassem da riqueza da elite colonial e, assim, melhorasse a sua situação econômica na vida.
Como uma teologia, tem raízes católicas romanas muito fortes, a Teologia da Libertação foi reforçada em 1968 na Segunda Conferência dos Bispos da América Latina, a qual se reuniu em Medellín, na Colômbia.
A idéia era estudar a Bíblia e lutar por justiça social nas comunidades cristãs (católicas). Já que o único modelo governamental para a redistribuição da riqueza em um país da América do Sul era um modelo marxista, a redistribuição da riqueza para elevar os padrões econômicos dos pobres na América do Sul assumiu um sabor definitivamente marxista.
Já que aqueles que tinham dinheiro eram muito relutantes em separar-se dele em qualquer modelo de redistribuição de riqueza, o uso de uma revolta populista (ou seja, dos pobres) foi incentivada por aqueles que trabalhavam mais perto dos pobres.
Como resultado, o modelo de Teologia da Libertação estava atolada no dogma marxista e em causas revolucionárias.
Como resultado de suas tendências marxistas, a Teologia da Libertação, como praticada pelos bispos e sacerdotes da América do Sul, foi criticada em 1980 pela hierarquia católica, do Papa João Paulo pra baixo.
A hierarquia mais alta da Igreja Católica acusou os teólogos da libertação de apoiar revoluções violentas e luta de classes definitivamente marxistas.
Esta perversão é geralmente o resultado de uma visão humanista do homem sendo codificada na Doutrina da Igreja por sacerdotes e bispos zelosos e explica por que a hierarquia católica agora quer se separar da doutrina e revolução marxista.
No entanto, a Teologia da Libertação se mudou dos camponeses pobres da América do Sul aos negros pobres na América do Norte. Temos agora a Teologia da Libertação Negra sendo pregada na comunidade negra. É a mesma filosofia humanista, marxista e revolucionária encontrada na Teologia da Libertação sul-americana e não tem mais base bíblica que o modelo sul-americano.
A falsa doutrina ainda é falsa, não importa qual nome esteja ligado a ela. Da mesma forma que o fervor revolucionário foi agitado na América do Sul, a Teologia da Libertação está agora tentando agitar um fervor revolucionário entre os negros na América.
Se a Igreja na América reconhecer a falsidade da Teologia da Libertação Negra como a Igreja Católica fez no modelo sul-americano, a Teologia da Libertação Negra irá sofrer o mesmo destino que a Teologia da Libertação na América do Sul, ou seja, será vista como uma doutrina falsa e humanista vestida com termos teológicos.
http://www.gotquestions.org/Portugues/Teologia-da-libertacao.html
A Teologia da Libertação [...] é uma tentativa de interpretar a Escritura através do sofrimento dos pobres. É em grande parte uma doutrina humanista.
Tudo começou na América do Sul, na turbulenta década de 1950, quando o marxismo estava fazendo grandes ganhos entre os pobres por causa de sua ênfase na redistribuição da riqueza, permitindo que os camponeses pobres participassem da riqueza da elite colonial e, assim, melhorasse a sua situação econômica na vida.
Como uma teologia, tem raízes católicas romanas muito fortes. [...]; teoricamente falando a Teologia da Libertação é um movimento supra-denominacional, que engloba várias correntes de pensamento que interpretam os ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação de injustas condições econômicas, políticas ou sociais ela é apartidária, é uma teologia política.
A Teologia da Libertação nasceu da influência de três frentes de pensamento, o Evangelho Social das igrejas norte-americanas, trazido ao Brasil pelo missionário e teólogo presbiteriano Richard Shaull; a Teologia da Esperança, do teólogo reformado Jürgen Moltmann; e a teologia antropo-política que tinha como seus grandes expoentes o teólogo católico Johann Baptist Metz, na Europa, e o teólogo batista Harvey Cox, nos Estados Unidos.
Richard Shaull foi o mais importante expoente desta teologia, atuando no México, Argentina e no Brasil.
O texto em itálico acima define bem o pensamento Ecumênico, portanto a Teologia da Libertação é um movimento que defende o ideal do Ecumenismo, conforme o termo: Ecúmeno > = O todo em oposição às partes; o geral, o universal.
Portanto, podemos vemos que o pensamento Ecumênico, nasceu na Igreja Evangélica e não no berço catolicismo como muitos afirmam.
Outra confirmação dá se pelo fato de que o Papa João Paulo foi contra esta teologia, e chegou a excomungar padres católicos que aderiram a ela, proibidos até os seus escritos.
No Brasil está teologia começou através da elaboração do Projeto da Conferencia do Nordeste em 1950, e um dos participantes que esteve presente neste projeto, Dorival R. Beulke afirmou o seguinte:
“No inicio da década dos anos 1950, já existia no Rio de Janeiro, uma organização de caráter ecumênico que atendia pelo nome de Confederação Evangélica do Brasil (CEB). Dos conflitos da nação nasceu o tema da Conferencia – CRISTO E O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO BRASILEIRO.
¹Se eu para aqui, já seria suficiente, mas, é necessário irmos um pouco mais adiante, porque em 1962, por coincidência ou não, o maior da teologia ecumênica, o papa, acima descrito, elaborou um projeto importantíssimo para a Igreja Católica do Vaticano, o PROÉMIO - DECRETO UNITATIS REDINTEGRATIO SOBRE O ECUMENISMO - Natureza do movimento ecumênico.
Subentende-se que agora o movimento ecumênico tem um representante oficial para defender e representar os oprimidos através de um projeto teológico em prol da causa da libertação de injustas condições econômicas, políticas ou sociais através de uma teologia política e apartidária.
Se fosse uma pergunta, a resposta seria não. Este projeto é ambíguo porque mistura sentidos oposto, e alegórico por ser uma sequencia lógica ordenada de metáforas que exprimem idéias diferentes das enunciadas, isto é, ele é contrario ao fim que se propõe, e representa o ideal jesuíta, que por sua vez, é obscuro, e perigoso, totalmente contrario ao pensamento teológico cristão e católico, e que ao invés de ser libertário como defende a Teologia da Libertação ele é opressor e sectário e visa dominar nem que seja pela força da lei, ou da violência.
A Teologia da Libertação abriu a porta para o surgimento da Teologia da [...]
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¹As igrejas e as mudanças sociais – pag. 19
[...] Prosperidade que atualmente vem crescendo no Brasil e na América Latina, cuja Igreja Católica também vem adotando aos poucos esta teologia através da ala mais carismática da igreja.
É deste ponto em diante que começa a inércia da igreja, se por um lado a ala protestante está engajada nos efeitos que Teologia da Libertação altruísta pode trazer de benefícios, a ala da Teologia da Prosperidade defende o os interesses do ego com a sua teologia biblicamente antagônica.
Estas duas teologias têm alguns pontos em comum: o primeiro é que ambas visam exclusivamente o lado social da pessoa, o segundo ponto é ausência do preparo espiritual com vista ao cumprimento das profecias bíblicas, como a parusia, que é a mais importante promessa feita por Cristo e pelo qual Ele enviou os seus discípulos para preparar a Igreja para este evento, que por coincidência se dará com a consolidação do Ecumenismo.
Por estas razões é que o povo não está sendo preparado devidamente como é o dever das igrejas para os futuros dias de terror que virão sobre todos, que inclusive, eles mesmos, os lideres de púlpitos, os evangelizadores e a maioria esmagadora dos teólogos, também serão surpreendidos.
Portanto o Ecumenismo está se consolidando, este ultima Papa se encarregará de executar o DECRETO UNITATIS REDINTEGRATIO e com a participação maciça do povo evangélico, por isto você que ainda consegue se livrar das manobras destas teologias tente fazer as pessoas próximas de você, ouvir a verdade e fazê-las despertar deste sonho capitalista selvagem.
Porque a bíblia é enfática em dizer que neste mundo somente teríamos aflições, mas, não é só isto, esta mensagem é para os justos, e para os que não são:
•Isaias cap. 66 • 4 “também eu escolherei as suas aflições, farei vir sobre eles àquilo que temiam; porque quando clamei, ninguém respondeu; quando falei, eles não escutaram, mas fizeram o que era mau aos meus olhos, e escolheram aquilo em que eu não tinha prazer”.
Que o Espírito Santo possa encontrar o seu lugar de honra na sua Igreja, que foi ocupado e substituído pelos espíritos dos homens, e que Ele possa recuperar novamente o que era Seu por direito, o coração do homem; a Imagem e a Semelhança de Deus!
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Imagem: 1 http://www.cnewa.org/blog.aspx?ID=685&pagetypeID=35&sitecode=HQ
Revisão Julho-31-2016
Em Cristo.
Shalom.
"Feito perfeito, é imperfeito; como criação, o meu eu; natureza humana! C. A. Dias.
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