O novo Papa, os Jesuítas e os Illuminati

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O novo Papa, os jesuítas e os Illuminati 

Posted by on 31/07/2017

Vaticano

Aqueles que veêm na eleição do primeiro Sul-Americano ao cargo máximo da Igreja Católica um momento histórico no percurso da Igreja Católica não estão enganados.

Mas o que faz com que o novo Papa seja excepcional não é o facto de ser argentino, mas sim o facto de este ser um membro destacado da infame Companhia de Jesus, protagonistas centrais da inquisição, a força intelectual por detrás dos misteriosos ‘Illuminati’, e indiscutivelmente, a vanguarda intelectual do Vaticano nos últimos séculos.

História

Fundada em 1540 por Ignacio Loyola, a Companhia estabeleceu a sua fama e poder por causa do seu trabalho missionário, no qual se destacou como a ordem com maior capacidade de infiltrar e converter as populações indígenas do mundo inteiro, da América do Sul, até o continente Africano e até no Japão.

Em 1773, depois de acusações continuas de subversão política e exploração económica, a sociedade de Jesus foi expulsa da maioria dos países da Europa pela ordem do Papa Clemente XIV, com a exceção da Prússia e da Rússia.

A fama da Companhia como mestres da conspiração finalmente teve um custo político elevado.

A ponta de lança da repressão da Companhia de Jesus na Europa foi o Marquês de Pombal, que expulsou a Companhia de Jesus de Portugal em 1758.

[Imagem: marquc3aas-de-pombal-expulsa-os-jesuitas...;amp;h=359]

Marquês de Pombal Expulsa os Jesuitas  de Portugal (van Loo e Vernet, 1766).

A perseguição dos  Jesuítas obrigou a Companhia a operar cada vez mais na clandestinidade durante  as décadas seguintes.

Este período viria representar um processo de aprendizagem  muito valioso, e iria dotar os Jesuítas de capacidades de infiltração, subversão  assim como um profundo ódio pelo Vaticano de que não dispunham previamente.

Clandestinidade e Infiltração

No dia 1 de Maio de 1776, Adam Weishaupt, um aristocrata Alemão educado por  Jesuítas, funda uma ordem inicialmente apelidada de ‘Perfectibilistas’, depois  renomeada ‘Iluminados da Baviera’, coloquialmente chamados de Illuminati. 

Weishaupt é um dos primeiros exemplos de coadjutores Jesuítas que vieram a ter  uma grande influência na vida política da Europa.

Os Illuminati adoptaram uma  estrutura hierárquica em pirâmide baseada na obediência total dos subordinados  aos seus líderes, disposição organizacional directamente inspirada pela  estrutura da Companhia de Jesus.

À imagem da Companhia, os Illuminati foram  banidos pelo governo da Baviera em 1785 com o apoio do Vaticano.

Porém os seus  membros conseguiram infiltrar círculos de aristocratas revolucionários através  da Europa, e o próprio Presidente dos Estados Unidos, George Washington, em  1798, afirmou estar convicto que os princípios dos Illuminati, que menciona em  paralelo com o Jacobinismo, infiltraram os Estados Unidos.

Ele pronunciou-se  inequivocamente sobre o assunto da seguinte forma: “Não tinha intenção de  duvidar que, as Doutrinas dos Illuminati, e os princípios do Jacobinismo se  tinham espalhado nos Estados Unidos da América.

Pelo contrário, ninguém está  mais verdadeiramente convicto desse facto do que eu”[Imagem: adam-weishaupt.jpg?w=470&h=628]

Adam Weishaput tinha todas as  características de um coadjutor Jesuíta

O fervor revolucionário na  Europa instigado em parte pela influência das doutrinas dos Illuminati, assim  como o sentimento de traição pelo clero que resultaram da supressão da Companhia  pelo Vaticano, tiveram uma marca visível nas ideologias que resultaram na  Revolução Francesa.

Nomeadamente, esta foi marcada pelo pensamento secular e  pela desconfiança pelo clero do Vaticano. Este período revolucionário culminou  na emergência de Napoleão como Imperador da França.

Napoleão criticou fortemente  a Companhia, dizendo inclusivamente que esta se trata de “uma organização  militar, não uma ordem religiosa.

O chefe é o chefe de um exército, não somente  um frade monástico. E o objectivo desta organização é poder - poder no seu estado  mais despótico - poder absoluto, poder universal, poder pela vontade de um só  homem.

O Jesuitismo é o mais absoluto despotismo e ao mesmo tempo o maior e  mais enorme dos abusos”.

Reinstituição

Porém seria o próprio Napoleão a desempenhar um papel  instrumental na reconstrução da velha ordem política na Europa em geral, e na  reinstituição da Companhia em particular.

Foi somente depois das guerras  Napoleónicas que o Papa Pio VII, depois de vários anos de exilo, decidiu  reinstaurar a Companhia em 1814.

Depois da sua reinstituição, a Companhia teve o  seu maior período de crescimento na história, e retomou a posição de vanguarda  pedagógica e intelectual do Vaticano.

Mais recentemente, a Companhia construiu o  legado doutrinal que levou à reforma do Vaticano através do Conselho Vaticano  II, que marcou o inicio de uma maior abertura teológica pela parte de Igreja.

Os  Jesuítas são igualmente a inspiração por detrás de Teologia da Libertação na  América Latina.

A eleição de Bergoglio representa uma grande vitória para  a Companhia, cujas relações com o Vaticano eram, até aqui, muito tensas.

O  ultimo Papa que fez frente à Companhia foi o Papa João Paulo I, que ocupou o  pontificado durante somente 33 dias, tendo sido envenenado.

A ascensão do  primeiro Jesuíta ao lugar de Papa representa uma vitória inédita para a  Companhia sobre o Vaticano.

A  Vanguarda Intelectual do Vaticano.

A Companhia de Jesus  é vista como a vanguarda intelectual do Vaticano, e com razão.

Foram eles que  conseguiram através da sua maior flexibilidade intelectual e pragmatismo levar o  Catolicismo mais longe do que qualquer outra força evangelizadora no passado da  Igreja.

Porém a Companhia tem um passado de conspiração, assassínio, infiltração  e perseguição religiosa.

A inteligência superior dos Jesuítas faz com que sejam  mestres da intriga e da infiltração. A importância da Companhia durante a  Inquisição trai a sua verdadeira natureza.

E o novo Papa já deu um ar da graça  maquiavélica dos Jesuítas

A escolha do nome Francisco pela parte de Bergoglio é  estrategicamente magistral, tendo escolhido invocar o fundador de uns dos  grandes rivais da Companhia de Jesus, a Ordem Franciscana, Francisco de Assis no  seu nome como Papa.

Esta escolha ilustra a abordagem Jesuíta para com os seus  inimigos e rivais preferem cooptar, infiltrar e lisonjear os seus detractores  em vez de os atacar diretamente, a isolarem-se ou a insultarem publicamente.

Não  são, por causa disso, menos perigosos, muito pelo contrário.

A  inteligência superior dos membros da Companhia de Jesus não deveria ser razão  para os progressistas acreditarem que a eleição de um Jesuíta para o pontificado  represente um paço na direcção da reforma positiva.

Pelo contrário, a eleição de  um Jesuíta só aprofunda a tendência preocupante que se tem vindo a desenvolver  desde a sua reinstituição em 1814.

A Companhia caminha rapidamente para a  hegemonia política, sendo as suas áreas de maior influência as instituições de  educação, a finança e as instituições supranacionais.

A Casa das Aranhas já  publicou um artigo que aborda a influência da Companhia no Banco Central  Europeu, intitulado ‘A Tomada de Poder do BCE e a Geopolítica de Dívida’.

Van  Rompuy, Mario Draghi, Mario Monti, Paulo Portas, entre muitas outras figuras  importantes da política Europeia foram educados por Jesuítas e agem claramente  como coadjutores.

Historicamente, a Companhia recruta coadjutores, ou seja,  indivíduos que instrumentalizam e ajudam a ascender politicamente  simultaneamente, de entre os estudantes que forma através das suas centenas de  escolas e universidades espalhadas pelo mundo.

Von Rompuy declarou com orgulho  sobre si próprio e sobre os arquitetos da Europa Federal: ‘Somos

Todos  Jesuítas‘. A Federalização iminente da Europa, que utiliza a chantagem, o  subterfúgio, a dissimulação e os avanços incrementais em oposição aos avanços  abruptos tem o odor inconfundível do Jesuitismo.

Sobretudo, é através da  instrumentalização da crise da dívida pública que a Europa Federal está a  emergir, e o Banco Central Europeu, liderado pelo coadjutor Jesuíta Mario  Draghi, está cada vez mais a destacar-se como a instituição com maior margem de  manobra para resolver a crise e sair dela fortalecida ao mesmo tempo, assim como  sendo uma das instituições que mais tem lucrado com a crise.

Uma outra  questão será a que ponto é que o novo Papa poderá ser visto verdadeiramente como  o líder do Vaticano.

Afinal de contas, os Jesuítas devem obediência absoluta e  incondicional aos seus superiores, sendo que Bergoglio, como ex-provincial  Jesuíta, deve ‘Obedecer como um Cadáver’ ao seu superior, o General Superior dos  Jesuítas, presentemente, o Adolfo Nicolas.

A questão será a que ponto é que a  acumulação de cargos (mesmo que não oficialmente, visto que Bergoglio já não é  provincial desde 1979) não representa um perigo para a separação entre as duas  entidades, a independência do Vaticano perante a Companhia de Jesus assim como a  capacidade do próprio Papa de agir de forma independente.

Outro facto  curioso é que a liderança do Vaticano replicou recentemente o mesmo padrão  historicamente anormal da liderança da Companhia de Jesus.

Normalmente, o  General Superior dos Jesuítas ocupa as suas funções até à morte. Porém  recentemente aconteceu um evento raro, o General Superior dos Jesuítas, Hans  Kovenbach, demitiu-se.

O mesmo aconteceu com Ratzinger, que, contra todas as  tradições e costumes, se demitiu do pontificado.

Temos portanto, pela primeira  vez na História, dois Papas Brancos e dois Papas Negros vivos ao mesmo tempo.

Decididamente, vivemos em tempos excepcionais.
[Imagem: nicolas-e-kolvenbach.jpg?w=470]O antigo General Superior da  Companhia de Jesus, Hans Kolvenbach (direita), e o actual, Adolfo Nicolas  (esquerda)
[Imagem: ratzinger-e-bergoglio.jpg?w=470&h=235]O Antigo Papa, Joseph Ratzinger  (Bento XVI [esquerda]) e o novo Papa Jorge Bergoglio (Francisco [direita]).

Alguns  Factos Dispersos sobre Jorge Bergoglio (agora: Papa Francisco I)

Bergoglio enquanto cardeal recusou-se a prestar declarações em relação ao  sequestro de dois companheiros Jesuítas, sendo ele próprio um dos suspeitos  ligados ao crime.

É, supostamente, uma pessoa de costumes humildes, e só  um dos seus pulmões funciona.

Bergoglio está intimamente ligado ao  fascismo na Argentina, tendo uma mensagem sua sido lida durante um tributo da  extrema-direita argentina aos politicas e militares mortos por rebeldes  anti-fascistas na década de 1970 e 1980.

Bergoglio pode ser visto numa  foto com Jorge Videla, general e antigo Presidente da Argentina:
[Imagem: francisco-i-e-jorge-videla.jpg?w=470]

Jorge Bergoglio (Papa Francisco I)  e Jorge Videla

Notas  Adicionais:

Os Jesuítas não tiveram um papel tão preponderante  na Inquisição como tiveram outras ordens religiosas, principalmente os  Dominicanos.

Francisco pode igualmente ser um tributo ao co-fundador da  Companhia de Jesus, Francisco de Xavier.

http://casadasaranhas.wordpress.com/2013...a-jesuita/

http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-o-novo-papa-os-jesu%C3%ADtas-e-os-illuminati#ixzz35HrzNyG2

Posted by on 31/07/2017 - Atualização html 12/04/2023