O Dia da Independência
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira. Em 7 de setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece". Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal.
Sabemos que onde há a escravidão não há liberdade ou vice-versa. A liberdade foi em todos os tempos, algo muito importante para o homem, mas, para obtê-la plenamente nunca foi tão fácil, e para que muitos se tornassem livres, a liberdade de alguém foi cerceada; alguém por fim teve que ser escravo, não escravo de um jugo, mas escravo do direito de viver, e a morte, ela é a escravidão da vida.
Monumento à independência, no Parque da Independência, em São Paulo, o local onde foi proclamada a independência do Brasil. |
Hoje, dia 7 de Setembro de 2012, o Brasil comemora mais um ano de Independência, ou seja, o dia da conquista da liberdade, contra o regime opressor de Portugal. Como podemos observar, antes que esta data se corroborasse, um homem, fez se escravo, trocou a liberdade de viver para que outros pudessem ser livres, e Tiradentes, foi este, o precursor da Independência do Brasil, que sujeitou-se, perder a vida para que a liberdade dos brasileiros pudesse ser proclamada.
A independência da alma!
Exortação a conservar a liberdade cristã GÁLATAS 5 1 Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão. 8 Esta persuasão não vem daquele que vos chama. 14 Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Paulo sustenta que os crentes, tanto judeus como gentios, desfrutam de completa salvação em Cristo. São justificados (3: 6 - 9), adotados (4: 4 - 7), renovados (4: 6; 6: 15), e feitos herdeiros de Deus segundo a promessa do pacto com Abraão (3:15-18).
Desse modo, a fé no Cristo do Calvário liberta-nos para sempre da necessidade de buscar a salvação pelas obras da lei. De qualquer maneira, esta busca é impossível, uma vez que a lei não salva, nem era esse seu propósito (3: 19 - 24). Os cristãos não devem, portanto, voltar ao princípio de guardar a lei como base para a salvação, pois do contrário voltam à escravidão (5: 1) privando-se da graça de Cristo (5: 2 - 4).
Devem, antes, apegar-se à liberdade que Cristo lhes deu, e servir a Deus e ao próximo no poder do Espírito, como homens livres (5: 13 -18), realizando com alegria a vontade de seu Salvador (6: 2). O argumento de Paulo demonstra que todas as versões legalistas do evangelho são corrupções deste, e que o gozo da liberdade cristã depende de ver que a salvação é somente pela graça, unicamente mediante Jesus Cristo, recebida exclusivamente pela fé.
Novamente o tema independência é um assunto para refletir!
Podemos observar e somos testemunhas disto, que existe um segundo modelo de escravidão, este que por sua vez, é diferente do exemplo cuja data se comemora hoje, embora, ainda há uma data histórica que marcou a liberdade dos escravos, o Brasil não era propriamente escravo no sentido do termo, mas era vassalo da colônia portuguesa, o que na pratica não diferenciava muito, de um regime escravagista.
O que temos neste caso é o de um alerta feito pelo apostolo Paulo aos cristãos da Galácia, para preservarem uma liberdade já havia sido conquistada e que está sob a ameaça de perdê-la novamente!
Se estamos falando de liberdade é porque houve uma escravidão, mas, que escravidão é esta?
O que, como e a quem escraviza? Paulo responde: a fé no Cristo do Calvário liberta-nos para sempre.
E Cristo nos liberta do que? Das obras da lei. O que isto significa? Sobre o termo: “obras da lei” temos dois significativos correspondentes, o primeiro: o homem pela pratica de atos que aborreceram a Deus, fez com que ele se afastasse de Deus.
Aqui surgiu a lei do pecado, ou seja, o primeiro significado de “obras da lei”.
Foi à conseqüência de o homem ter-se afastado de Deus, fez com que ele não tivesse mais controle sobre estes atos, tornando-se escravos deles, e estes atos são chamados de pecados, ou seja, são certas atitudes que praticamos que é abominação para Deus, por exemplo; a mentira, ela é uma pratica ilegal perante Deus; e esta associadas a muitas outras, tornaram o homem dominado por elas, ou seja, o homem se tornou escravo de si mesmo.
Uma vez estando escravizado, Deus sentiu a necessidade de libertar este homem que não poderia fazer isto por sua própria força e vontade, então o único recurso, foi mandar o Seu Filho Jesus para realizar esta obra.
Ele veio, começou a tarefa de ensinar como o homem tornar se livre do pecado, para novamente poder fazer contato com Deus, e isto provocou a revolta em alguns, que dominados pelo ódio, prenderam Cristo e o mataram crucificado.
Com a morte de Cristo, a escravidão do pecado foi abolida, o homem voltou a ter a liberdade de pode acessar a Deus sem precisar ser intermediado por alguém que no caso na época eram os sacerdotes das sinagogas! GL. 5.1 Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão.
A segunda lei do pecado, ou seja, o segundo significado de “obras da lei”, que é o assunto que Paulo trata nesta carta aos gálatas.
O apóstolo Paulo escreveu esta carta aos gálatas convertidos em alguma época situada entre os anos 48 a 53 de nossa era.
O que ocorreu foi que os mestres judaico-cristãos haviam procurado predispor contra o apóstolo sobre os gálatas convertidos, dizendo-lhes que, como gentios, deviam ser circuncidados (5: 2 - 6; 6: 12 -15) e praticar o ritual da lei (4: 10) para que fossem salvos.
Mediante uma carta, Paulo reivindica sua autoridade como expositor do evangelho, e condena a posição judaizante como legalismo anticristão.
Esta corrente judaica entendia que os que não eram judeus, ou seja, os cristãos que nasceram em outros países deveriam passar pelo ritual de purificação judaico, que era a circuncisão.Paulo prontamente discordou e afirmou, que desta forma eles se tornariam escravos da lei, ou seja, dos regulamentos judeus, da política judaica, e para isto Cristo teria dado a própria vida para que não só os judeus, mas, todos aqueles que cressem nos seus ensinos fossem livres da lei do pecado.
Mas porque Cristo teve que morrer pelos pecados dos homens?
Porque o pecado, ou seja, o delito que o homem comete contra Deus é um crime de morte, mas, não da morte do corpo, mas, sim da morte da alma, após a morte do corpo, isto é, a alma, ela não morre junto com o corpo, ela permanecerá viva em algum lugar, e um dia todos os homens serão julgados por tudo o que fez enquanto vivos; e neste julgamento, aquele que for condenado, terá a sua alma de volta ao antigo corpo e ambos serão lançados em um lugar onde serão atormentados eternamente.
Por isto Cristo teve que vir libertar o homem da escravidão do pecado, porque antes todos nós estávamos já condenados, Deus decidiu dar uma oportunidade para que o homem pudesse se libertar dos seus erros, que outrora não conseguiria através dos seus próprios recursos; agora, mediante a intervenção de Cristo isto se tornou possível, porem, se ele quiser continuar sendo escravo, agora já é por sua própria opção ou decisão.
Por isto Paulo escreveu: GL. 5.1 Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão.
Neste caso, Paulo refere-se às leis vigentes em Israel, não a que se referem ao pecado, os mestres queriam que a circuncisão que era uma lei federativa em Israel fosse aplicada ao contexto dos cristãos da Ásia.
Assim podemos compreender o porquê da escravidão representar sempre uma terrível grande ameaça contra o homem.
Ela impede que haja a liberdade, para o homem que não foi criado para viver cativo, seja, físico, emocional, espiritual, intelectual, político-social, ou qualquer outro sistema que lhe impeça a sua livre expressão, e também vimos que ela ocorre em mais de uma esfera, das quais a espiritual é a pior porque é a escravidão da alma, e ela é eterna.
8 Esta persuasão não vem daquele que vos chama.
14 Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.O apostolo nos deixa um lembrete neste dia em que comemoramos a nossa independência, que a lei ela se cumpre em amar o próximo como a nós mesmo, e amar, doar se a si mesmo ao outro incondicionalmente!
Uma forma não aceita pelos cristãos sobre como praticar o amor encontra-se em: Timóteo 6 Os deveres dos servos:
1 Todos os servos que estão debaixo do jugo considerem seus senhores dignos de toda honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados.
2 E os que têm senhores crentes não os desprezem, porque são irmãos; antes os sirvam melhor, porque eles, que se utilizam do seu bom serviço, são crentes e amados. Ensina estas coisas.
3 Se alguém ensina alguma doutrina diversa,e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade,
4 é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas,
5 disputas de homens corruptos de entendimento,e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro.
Se você me perguntar eu respondo que sim.
Estes versos falam sobre como se tratar o seu senhor, subentende-se que seja o seu superior em qualquer área especifica da vida, ou seja, desde o seu pastor ao seu chefe, professor, autoridades ou algum familiar que merece este tratamento.
Quer saber se é capaz de amar mesmo, tente fazer um teste, procurei fazer isto para uma pessoa que esta no mesmo nível que você, ou pior, alguém que julgue ser inferior a você!
Trate-a como se fosse uma pessoa acima do seu nível ou que mereça tal tratamento, mas, sem fingimento e sem sofrimento, quando você, demonstra meio que forçado através de algum gesto qualquer que você ama o seu próximo, ou ama porque tem um bom motivo para isto; pare!
Não vou nem comentar sobre o próximo exercício, que é fazer o mesmo que no exemplo anterior, porem, para alguém que você não nutre simpatia alguma, ou que quer tê-la o mais longe possível do alcance da sua visão.
Se a salvação fosse alcançada pela proporção como amamos o nosso semelhante, quase ninguém a herdaria, hoje na idade contemporânea o amor está quase que impossível praticá-lo, está difícil amar as pessoas da própria família, como amar os outros?
Vamos começar a nos exercitar, é difícil, não contesto esta dificuldade, já fui magoado também muitas vezes, e ainda sou, e também magoo, é difícil encarar a pessoa nesta realidade, a que insiste em nos ferir, como dar amor neste caso, é muito difícil, mas, porque não queremos tentar, mas, podemos aprender, para isto precisamos ter coragem para tentar!
Revisão Agosto-02-2016
Em Cristo.
Shalom.
Por Cornelio A.Dias
"Feito perfeito, é imperfeito; como criação, o meu eu; natureza humana! C. A. Dias.
O Dia da Independência do Teologo Cornelio A.Dias está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Não Comercial - Sem Derivações 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em "https://oportaldateologia.no.comunidades.net/o-dia-da-independencia"; Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em mail oportal@oportaldateologia.org