A moral.


 

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Para Aristóteles: Ele classificava a excelência moral como uma  disposição da alma, e não como emoção ou sentimento. Para ele, o que  diferenciava a política da moral é que a primeira tem como o bem dos homens, e a  última a felicidade do indivíduo.

Para Platão: Segundo a psicologia platônica, a natureza do  homem é racional, e, por consequência, na razão realiza o homem a sua  humanidade: a ação racional realiza  o sumo bem, que é, ao mesmo tempo, felicidade e virtude.

Para Heráclito:  Saber pensar é a mais alta virtude; e a sabedoria consiste em dizer a verdade e  agir em conformidade com a natureza, obedecendo-lhe.

Para Pitágoras: A música era  vista como disciplina moral para Pitágoras, pois se traduzia na música a  disciplina, o conhecimento e o respeito para com o próximo.

Para Epicuro: A  moral epicurista é baseada na propagação de suas ações. Uma moral hedonista. O  fim supremo da vida é o prazer sensível, e o critério único de moralidade é o  sentimento.

Para  Sócrates: “Conhece-te a ti  mesmo.” - Praticamente a moral Socratiana se resume nesse ensinamento,  que engloba grande parte dos outros ensinamentos passados pelo Mestre.

Para Nietzsche:  Nietzsche negava qualquer fundamentação metafísica da moral. A moral é uma  criação humana, imposta pelo "Dragão dos valores", aquele que diz "Tu deve"  quando o indivíduo diz "Eu  quero".

Para  Kant: O que interessa na moralidade de um ato é o respeito à própria lei  moral, e não os interesses, fins ou consequências do próprio ato. Uma boa  vontade, guiada pela razão age em função de um imperativo categórico (dever).

Para  Schopenhauer: A crítica de Schopenhauer à moral kantiana é que a própria  noção de Dever moral kantiano é contraditória com relação às ideias de auto  legislação e de autonomia da razão prática. O dever só tem sentido se está  ligado à ideia de recompensa ou castigo.

“Obediência. Porém, já que a palavra respeito não pode ser posta tão  descabidamente no lugar da palavra obediência, então isto teria de servir a  alguma intenção, e esta não é manifestamente outra senão a de ocultar a  proveniência da forma imperativa e do conceito de dever a partir da moral  teológica”.
(SCHOPENHAUER, 1995, p. 39).

Rompendo com a moral Kantista. (Quase uma briga entre esses nobres senhores )

Para  Hume: São determinadas pelas paixões e não pela razão.

Para Descartes: (Em  sua moral provisória): Em quanto não chegamos ao conhecimento perfeito, da  razão, Descartes recomenda que tenhamos uma Moral Provisória.
- Ampliação da consciência da ordem do mundo
- Autossuficiência  sapiencial, de adaptação à ordem do mundo;
- Respeita as  autoridades constituídas, seja pela maioria, seja pela tradição;
- Possui um caráter instrumental que tem por meta final viver bem, viver sossegado  e confortável;

A moral sempre foi um “prato cheio” que foi, e, ainda é sabiamente degustado pelos grandes filósofos. Alvo de  inquietações, curiosidades e investigações.
Mais o porquê de tanto  interesse em deliberar sobre a moral?

Talvez a  empatia para com o próximo, ou a sociologia, ou talvez a evolução de um  sentimento que nos garanta a sobrevivência em grupo, ou quem sabe, o altruísmo,  ou todas elas.

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Mais agora me sinto a vontade e, muitíssimo interessado  em saber o que vocês, caros amigos, tem a dizer sobre a moral? Como é a vida de  vocês quando conduzida e amparada por esse preceito que chamamos de Moral?

Quando você se vê em circunstâncias onde é afrontado,  onde é envolvido pela agressão verbal alheia, quando é ridicularizado por alguém  ou quando é menosprezado por intenções obscuras?
Onde se encontra  a sua Moral nesse indigesto momento?
E como você a sente?                                   


O ser é uma ficção vazia. O mundo  "aparente" é o único: O mundo "verdadeiro" é apenas um acréscimo mentiroso  ...- Heráclito

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