O Ecumenismo e a Teologia da Libertação

► O que é Ecumenismo e a Teologia da Libertação?  

Cornelio A.Dias Edição 01-07-2013 - publicação atualizada - 15:40:54-17:06:19   

EcumenismoVamos começar a refletir sobre este tema, a partir das seguintes perguntas: O que é o Ecumenismo e a Teologia da Libertação, e qual é a relação entre eles?

O que é o Ecumenismo?

Em um estudo resumi a definição de Ecumenismo assim: [...] Ecúmeno > = O todo em oposição às partes; o geral, o universal [...]. Num outro defini resumindo: Sistema Religioso que irá implantar um Governo Único de Religião no mundo. Após este se estabelecer, será  a vez de um Sistema Político Global ser implantado.

A partir de então, o Governo Religioso (Ecumenismo), fará uma associação com o Governo Político (Nova Ordem Mundial), estabelecido após o Religioso.

Esta associação chama-se: Globalização. Juntos, os dois Governos dominarão e governarão soberanos, os povos e as nações da terra.

Portanto: O Ecumenismo é um Sistema de Governo Religioso Uni(co)versal.

Mas o nosso assunto aqui neste estudo é sobre a relação entre o Ecumenismo, e a Teologia da Libertação, cuja, emprestei um texto de outro autor, que explana de uma formar simples e compreensível, como se segue:

O que é a Teologia da Libertação?

 

Pergunta: "O que é a Teologia da Libertação?”

Resposta: Em termos simples, a Teologia da Libertação é uma tentativa de interpretar a Escritura através do sofrimento dos pobres. É em grande parte uma doutrina humanista.

Tudo começou na América do Sul, na turbulenta década de 1950, quando o marxismo estava fazendo grandes ganhos entre os pobres por causa de sua ênfase na redistribuição da riqueza, permitindo que os camponeses pobres participassem da riqueza da elite colonial e, assim, melhorasse a sua situação econômica na vida.

Como uma teologia, tem raízes católicas romanas muito fortes. A Teologia da Libertação foi reforçada em 1968 na Segunda Conferência dos Bispos da América Latina, a qual se reuniu em Medellín, na Colômbia.

A idéia era estudar a Bíblia e lutar por justiça social nas comunidades cristãs (católicas).

Já que o único modelo governamental para a redistribuição da riqueza em um país da América do Sul era um modelo marxista, a redistribuição da riqueza para elevar os padrões econômicos dos pobres na América do Sul assumiu um sabor definitivamente marxista.

Já que aqueles que tinham dinheiro eram muito relutantes em separar-se dele em qualquer modelo de redistribuição de riqueza, o uso de uma revolta populista (ou seja, dos pobres) foi incentivada por aqueles que trabalhavam mais perto dos pobres.

Como resultado, o modelo de Teologia da Libertação estava atolada no dogma marxista e em causas revolucionárias.

Como resultado de suas tendências marxistas, a Teologia da Libertação, como praticada pelos bispos e sacerdotes da América do Sul, foi criticada em 1980 pela hierarquia católica, do Papa João Paulo pra baixo.

A hierarquia mais alta da Igreja Católica acusou os teólogos da libertação de apoiar revoluções violentas e luta de classes definitivamente marxistas.

Esta perversão é geralmente o resultado de uma visão humanista do homem sendo codificada na Doutrina da Igreja por sacerdotes e bispos zelosos e explica por que a hierarquia católica agora quer se separar da doutrina e revolução marxista.

No entanto, a Teologia da Libertação se mudou dos camponeses pobres da América do Sul aos negros pobres na América do Norte.

Temos agora a Teologia da Libertação Negra sendo pregada na comunidade negra. É a mesma filosofia humanista, marxista e revolucionária encontrada na Teologia da Libertação sul-americana e não tem mais base bíblica que o modelo sul-americano.

A falsa doutrina ainda é falsa, não importa qual nome esteja ligado a ela. Da mesma forma que o fervor revolucionário foi agitado na América do Sul, a Teologia da Libertação está agora tentando agitar um fervor revolucionário entre os negros na América.

Se a Igreja na América reconhecer a falsidade da Teologia da Libertação Negra como a Igreja Católica fez no modelo sul-americano, a Teologia da Libertação Negra irá sofrer o mesmo destino que a Teologia da Libertação na América do Sul, ou seja, será vista como uma doutrina falsa e humanista vestida com termos teológicos.

http://www.gotquestions.org/Portugues/Teologia-da-libertacao.html

A Teologia da Libertação [...] é uma tentativa de interpretar a Escritura através do sofrimento dos pobres.

É em grande parte uma doutrina humanista.

Tudo começou na América do Sul, na turbulenta década de 1950, quando o marxismo estava fazendo grandes ganhos entre os pobres por causa de sua ênfase na redistribuição da riqueza, permitindo que os camponeses pobres participassem da riqueza da elite colonial e, assim, melhorasse a sua situação econômica na vida.

Como uma teologia, tem raízes católicas romanas muito fortes. [...] Teoricamente falando a Teologia da Libertação é um movimento supra-denominacional, que engloba várias correntes de pensamento que interpretam os ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação de injustas condições econômicas, políticas ou sociais ela é apartidária, é uma teologia política.

A Teologia da Libertação nasceu da influência de três frentes de pensamento, o Evangelho Social das igrejas norte-americanas, trazido ao Brasil pelo missionário e teólogo presbiteriano Richard Shaull; a Teologia da Esperança, do teólogo reformado Jürgen Moltmann; e a teologia antropo-política que tinha como seus grandes expoentes o teólogo católico Johann Baptist Metz, na Europa, e o teólogo batista Harvey Cox, nos Estados Unidos.

Richard Shaull foi o mais importante expoente desta teologia, atuando no México, Argentina e no Brasil. O grifo anterior define o pensamento Ecumênico, portanto a Teologia da Libertação é um movimento que defende o ideal do Ecumenismo, conforme o termo: Ecúmeno > = O todo em oposição às partes; o geral, o universal.

Portanto, podemos vemos que o pensamento Ecumênico, nasceu na Igreja Evangélica e não no berço catolicismo como muitos afirmam.

Outra confirmação dá se pelo fato de que o Papa João Paulo foi contra esta teologia, e chegou a excomungar padres católicos que aderiram a ela, proibidos até os seus escritos.

No Brasil está teologia começou através da elaboração do Projeto da Conferencia do Nordeste em 1950, e um dos participantes que esteve presente neste projeto, Dorival R. Beulke afirmou o seguinte: “No inicio da década dos anos 1950, já existia no Rio de Janeiro, uma organização de caráter ecumênico que atendia pelo nome de Confederação Evangélica do Brasil (CEB). Dos conflitos da nação nasceu o tema da Conferencia – CRISTO E O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO BRASILEIRO.¹

Se eu para aqui, já seria suficiente, mas, é necessário irmos um pouco mais adiante, porque em 1962, por coincidência ou não, o maior da teologia ecumênica, o papa, acima descrito, elaborou um projeto importantíssimo para a Igreja Católica do Vaticano, o PROÉMIO - DECRETO UNITATIS REDINTEGRATIO SOBRE O ECUMENISMO - Natureza do movimento ecumênico.

Subentende-se que agora o movimento ecumênico tem um representante oficial para defender e representar os oprimidos através de um projeto teológico em prol da causa da libertação de injustas condições econômicas, políticas ou sociais através de uma teologia política e apartidária.

Se fosse uma pergunta, a resposta seria não.

Este projeto é ambíguo porque mistura sentidos oposto, e alegórico por ser uma sequencia lógica ordenada de metáforas que exprimem idéias diferentes das enunciadas, isto é, ele é contrario ao fim que se propõe, e representa o ideal jesuíta, que por sua vez, é obscuro, e perigoso, totalmente contrario ao pensamento teológico cristão e católico, e que ao invés de ser libertário como defende a Teologia da Libertação ele é opressor e sectário e visa dominar nem que seja pela força da lei, ou da violência.

A Teologia da Libertação abriu a porta para o surgimento da Teologia da [...]

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¹As igrejas e as mudanças sociais – pag. 19

[...] Prosperidade que atualmente vem crescendo no Brasil e na América Latina, cuja Igreja Católica também vem adotando aos poucos esta teologia através da ala mais carismática da igreja na defesa da ideologia "do tudo pelo social"!

É deste ponto em diante que começa a inércia da igreja, se por um lado a ala protestante está engajada nos efeitos que Teologia da Libertação altruísta pode trazer de benefícios, a ala da Teologia da Prosperidade defende o os interesses do ego com a sua teologia biblicamente antagônica.

Estas duas teologias têm alguns pontos em comum: o primeiro é que ambas visam exclusivamente o lado social da pessoa, o segundo ponto é ausência do preparo espiritual com vista ao cumprimento das profecias bíblicas, como a parusia, que é a mais importante promessa feita por Cristo e pelo qual Ele enviou os seus discípulos para preparar a Igreja para este evento, que por coincidência se dará com a consolidação do Ecumenismo.

Por estas razões é que o povo não está sendo preparado devidamente como é o dever das igrejas para os futuros dias de terror que virão sobre todos, que inclusive, eles mesmos, os lideres de púlpitos, os evangelizadores e a maioria esmagadora dos teólogos, também serão surpreendidos.

Portanto o Ecumenismo está se consolidando, este ultima Papa se encarregará de executar o DECRETO UNITATIS REDINTEGRATIO e com a participação maciça do povo evangélico, por isto você que ainda consegue se livrar das manobras destas teologias, tente fazer as pessoas próximas de você, ouvir a verdade e fazê-las despertar deste sonho capitalista selvagem e de viés político socialista.

Porque a bíblia é enfática em dizer que neste mundo somente teríamos aflições, mas, não é só isto, esta mensagem é para os justos, e para os que não são: [...]

•Isaias cap. 66 • 4 “também eu escolherei as suas aflições, farei vir sobre eles àquilo que temiam; porque quando clamei, ninguém respondeu; quando falei, eles não escutaram, mas fizeram o que era mau aos meus olhos, e escolheram aquilo em que eu não tinha prazer”.

Que o Espírito Santo possa encontrar o seu lugar de honra na sua Igreja, que foi ocupado e substituído pelos espíritos dos homens, e que Ele possa recuperar novamente o que era Seu por direito, o coração do homem; a Imagem e a Semelhança de Deus!

Leia o seguinte artigo: Enganados os cristãos aderirão ao ecumenismo

 

   Revisão Junho 2016 

 

Em Cristo.

Shalom.

 

"Feito perfeito, é imperfeito; como criação, o meu eu; natureza humana! C. A. Dias. 

 

 

 

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