Ao crescer, os meninos costumam dizer que os meninos grandes não choram. Mas é isso que a Bíblia diz? Qual é a perspectiva de Deus sobre choro e lágrimas?
Chorando: O que a Bíblia diz
Por Dr.Eli Lizorkin-Eyzenberg
Estranhamente, alguns dos meus versículos bíblicos favoritos mencionam choro e lágrimas. Mas isso começa a fazer sentido quando você observa que alguns desses versículos mencionam o choro como uma coisa do passado.
Não é que eu chore muito agora, embora, como este artigo mostre, talvez eu deva. Eu cresci pensando que os caras não deveriam chorar e que se as lágrimas ardiam em seus olhos, você precisava escondê-las e desviar a atenção.
Estranhamente, alguns dos meus versículos bíblicos favoritos mencionam choro e lágrimas. Mas isso começa a fazer sentido quando você observa que alguns desses versículos mencionam o choro como uma coisa do passado.
O Novo Testamento foi escrito originalmente em hebraico?
Centenas de milhares de Cristãos têm feito esta pergunta, de uma forma ou de outra. A razão para esta curiosidade é louvável. É o desejo de chegar o mais próximo possível a Deus ficando o mais próximo possível de Sua Palavra escrita.
O profundo interesse dos Cristãos modernos nas bases Judaicas do Novo Testamento não é novo. Cristãos sérios ao longo dos tempos têm reconhecido a importância de se estudar o cenário histórico do Novo Testamento, Judeus ou não.
O atual interesse no Jesus Judeu vem crescendo em intensidade ao longo do tempo. As redes sociais e as postagens ligadas ao Judaísmo de Jesus estão zumbindo aumentando em volume. Tem aumentado o número de Cristãos em todo o mundo que estão tentando aprender Hebraico com materiais de auto-estudo e estão se matriculando em aulas formais no campus e on-line.
Então, por que tanto interesse dos Cristãos no Jesus Judeu? (Para ler no formato original e comentar, clique aqui).
Há muitas razões, mas vou apenas mencionar algumas. Minha intenção é mostrar-lhe que o que acontece no mundo influencia muito (se não determina) a forma como os Cristãos pensam sobre a Bíblia Sagrada.
Em primeiro lugar, o Holocausto Judaico levou os Cristãos a pensar e fazer muitas perguntas difíceis sobre a fidelidade de Deus ao seu Antigo povo de Israel, e sobre o papel da Igreja na tomada de uma posição na arena política. Além disso, o holocausto fez a Igreja considerar elementos (e o que precisa ser feito sobre eles) em sua teologia que pode ter contribuído para o holocausto Judeu Europeu.
Em segundo lugar, a criação do Estado de Israel tem forçado os Cristãos a reconsiderar as antigas promessas de Deus a respeito de uma restauração física da Terra para o povo de Israel. Isso tem gerado muitas outras questões importantes que dizem respeito a esta questão.
Em terceiro lugar, as descobertas arqueológicas e a eventual divulgação dos Manuscritos do Mar Morto têm causado uma revolução nas instituições acadêmicas (tanto seminários como universidades) em relação às questões das origens Cristãs e, especialmente, sua relação com seu antigo ambiente Judaico.
Em quarto lugar, uma variedade de grupos Cristãos liberais e conservadores começaram a pensar sobre o que tudo isso significa e o que devem fazer para sair do reino do pensamento e ir para o reino do fazer.
Apesar de tudo isso ser interessante, eu acho que é melhor voltar à nossa questão principal. O Novo Testamento foi escrito em Hebraico?
Em minha opinião todo o texto original do documento que conhecemos como Novo Testamento foi escrito por seguidores Judeus de Cristo (no antigo sentido da palavra) em uma linguagem que pode ser melhor descrita não apenas como Koiné ou Grego Comum, mas como “Koiné Judaico-Grego”.
Alguns autores que podiam pagar um bom escriba profissional (como foi o caso de Paulo e, possivelmente, Lucas também) tiveram um excelente domínio da língua, enquanto outros, como os autores do Evangelho de João e do livro do Apocalipse, naturalmente, escreveram em um nível muito mais simples.
Assim, uma pessoa pode escrever em Inglês em um estilo elegante ou expressar seus pensamentos no mesmo idioma, mas de uma forma muito mais simples (como eu).
Mas antes de tudo o que é Grego Koiné?
O Grego Koiné (que é diferente do Grego Clássico) foi a forma multi-regional comum do Grego falado e escrito durante a antiguidade Helenística e Romana. A coleção do Novo Testamento foi escrita durante este período histórico.
Agora… Eu não acho que o tipo de Grego que vemos no Novo Testamento pode ser melhor descrito APENAS como Grego Koiné. Há um outro componente para este Grego Koiné – uma significativa conexão Judaica e Hebraica. Por esta razão, eu prefiro chamá-lo – Koiné Judaico-Grego.
Bem… Judaico Grego, como as conhecidas línguas Judaica-Germânica (iídiche), Judaica-Espanhola (Latim) e as menos comuns Judaica-Persa, Judaica-Árabe, Judaica-Italiana e a Judaica-Georgiana, é simplesmente uma forma de Grego usado pelos Judeus para se comunicar. Esta linguagem manteve muitas palavras, frases, estruturas gramaticais e padrões de pensamento característicos da língua Hebraica.
Então Judaico-Grego é realmente Grego? Sim, é, mas é um Grego que herdou os padrões Semíticos de pensamento e de expressão. Desta forma, é diferente dos tipos de Grego utilizados por outros grupos de pessoas.
Então, eu discordo que o Novo Testamento foi escrito primeiro em Hebraico e depois traduzido para o Grego. Em vez disso, eu acho que foi escrito em Grego por pessoas que pensavam Judaicamente e o que, talvez, seja mais importante poliglotas.
Você vê… as pessoas que falam diversas línguas conseguem também pensar em vários idiomas. Quando falam, no entanto, elas sempre importam para uma linguagem algo que vem da outra. Nunca é uma questão de “se”, mas apenas de “quanto”.
O principal argumento apresentado pelos Cristãos que acreditam que partes do Novo Testamento foram escritas originalmente em Hebraico, é que o Novo Testamento está cheio de Hebraísmos. (Hebraísmo é uma característica do Hebraico ocorrendo em outro idioma).
Na verdade, este é um ponto muito importante. Isso mostra que estudantes sérios do Novo Testamento não devem limitar-se ao estudo do Grego. Eles também devem estudar Hebraico. Com o conhecimento do Hebraico Bíblico eles seriam capazes de ler o texto Judaico-Grego Koiné do Novo Testamento com muito mais precisão.
Então, eu sugiro, que não é preciso imaginar uma base textual Hebraica do Novo Testamento para explicar a presença dos Hebraísmos no texto. Embora possível, simplesmente falta a essa teoria um suporte adicional e desesperadamente necessário.
Pense comigo um pouco mais sobre isso. Além da competência multilingue dos autores do Novo Testamento sua fonte mais confiável (e com razão) para as citações da Bíblia Hebraica foi a Septuaginta (LXX)
Ora… é preciso lembrar que a versão Grega da Bíblia Hebraica foi traduzida para o Grego pelos principais estudiosos Judeus da época. Diz a lenda que 70 indivíduos sábios Judeus fizeram traduções separadas da Bíblia Hebraica e quando elas foram feitas, todas combinaram perfeitamente. Como eu disse “é uma lenda”.
O número 70 provavelmente simboliza as 70 nações do mundo no Judaísmo antigo. Esta tradução não se destinava só para os Judeus de língua Grega, mas também para os não-Judeus para que eles também pudessem ter acesso à Bíblia Hebraica. Você pode imaginar quantas palavras Hebraicas, frases e padrões de pensamentos estão presentes em todas as páginas da Septuaginta. (Clique aqui para ver a versão mais antiga da LXX).
Então, além dos autores do Novo Testamento pensando Judaicamente e Hebraicamente, temos também a principal fonte de suas citações do Antigo Testamento que vêm de outro documento de autoria Judaica- a Septuaginta. Assim, é surpreendente que Novo Testamento esteja cheio de formas Hebraicas expressas em Grego?!
Como uma nota complementar, o uso da Septuaginta por escritores do Novo Testamento é realmente um conceito muito estimulante.
O texto Judaico da Bíblia Hebraica usado hoje é o Texto Massorético (abreviado para MT). Quando os Manuscritos do Mar Morto foram finalmente examinados, descobriu-se que não havia uma, mas três famílias diferentes de tradições Bíblicas no tempo de Jesus.
Uma deles estreitamente alinhada com o Texto Massorético, uma estreitamente alinhada com a Septuaginta e uma parece ter ligações com a Torá Samaritana.
Entre outras coisas, isso, mostra claramente que a Septuaginta citada pelo Novo Testamento tem um grande valor, uma vez que foi baseada em um texto Hebraico que era pelo menos tão antigo quanto o texto Hebraico básico do que um dia viria a se tornar – o Texto Massorético.
Como eu já disse, eu acredito que todo o Novo Testamento foi escrito em Koiné Judaico-Grego. Por favor, permita-me abordar um ponto muito importante. Em vários lugares nos escritos dos pais da igreja primitiva, há a menção de um evangelho em Hebraico.
A referência mais importante e mais antiga é a do escritor Cristão primitivo, Papias de Hierápolis (125 dC-150 dC). Ele escreveu: “Mateus reuniu os oráculos em língua Hebraica e interpretou cada um deles o melhor que podia.” Então… temos um testemunho Cristão muito antigo sobre o documento de Mateus em Hebraico.
Esta foi uma referência ao Evangelho de Mateus em seu original Hebraico. Talvez. Era uma referência a um documento que Mateus compilou, mas que é diferente do Evangelho de Mateus? Possivelmente.
Toda essa discussão é complicada pelo fato de que todos os Evangelhos são anônimos e não contêm referências inequívocas a um autor em particular (embora alguns certificados muito cedo).
O Evangelho de Mateus não é exceção. Nós não sabemos se Mateus (o discípulo de Jesus mencionado nos Evangelhos) foi de fato o autor do evangelho que chamamos de “O Evangelho segundo Mateus”.
Além disso, a fraseologia, “ele interpretou cada um deles o melhor que podia”, utilizada por Papias de Hierapolis é muito menos do que inspiradora.
Não se pode sair com a sensação de que o majestoso Evangelho de Mateus, que apresenta textos-chave tais como o Sermão da Montanha e a Grande Comissão estivesse, de fato, sendo considerado. É possível que Papias estivesse se referindo a algo menos grandioso. Ou seja, que ele tinha ouvido falar que Mateus tinha coletado frases de Jesus em Hebraico, unindo-as o melhor que pôde.
Não há nenhuma razão para negar que tal documento tenha existido, mas também não é uma razão muito forte para identificá-lo com o Evangelho de Mateus.
Mais tarde Sacerdotes da Igreja também mencionaram que Mateus escreveu o Evangelho em dialeto Hebraico, mas sua informação é 1) mais provavelmente baseada na declaração de Papias e 2) foi dirigida pela teologia Cristã mostrando que os Judeus testemunharam suficientemente.
Descobertas arqueológicas têm demonstrado que o Hebraico, o Aramaico, o Grego e até mesmo o Latim eram usados pelo povo da Terra Santa durante o primeiro século da Era Comum. Mas o próprio Novo Testamento, o melhor que posso dizer, foi de fato escrito por Judeus seguidores de Cristo em Koiné Judaico-Grego. Esta é a possibilidade mais simples e mais exata de acordo com os fatos.
Esta visão prontamente explica a quantidade de padrões de pensamento Hebraicos subjacentes, raciocínio, gramática e vocabulário que fazem do Novo Testamento uma coleção completamente Judaica.
Reconstruir a história é um pouco como montar um quebra-cabeça onde faltam muitas peças. Quanto mais peças do quebra-cabeça você tem, melhor se pode ver os contornos da imagem!
Quanto mais você souber sobre o contexto histórico do Novo Testamento e quanto mais você estiver familiarizado com as linguagens intrinsecamente relacionadas com ele (especialmente Hebraico e Grego), melhor será sua capacidade de interpretá-lo de forma precisa para si e para os outros.
Inclui este comentário publicado no site por ser interessante a reflexão teológica:
NORBERTO ULLRICH
Shalom Eric
Eu creio que a Bri’t Hadashah foi escrita originalmente em hebraico ou no mínimo em aramaico. E explico porque abaixo:
1) O Historiador Flavio Josefo afirma o seguinte “Tem também sido DOLOROSO para mim obter o aprendizado dos gregos, e o entendimento da língua grega. Porém estou tão acostumado a falar minha própria língua que eu NÃO CONSIGO pronunciar o grego com exatidão suficiente: pois a nossa nação NÃO ENCORAJA àqueles que aprendem as línguas de muitas nações.” (Ant. 20:11:2)
Ou seja, segundo o que o historiador daquela época coloca aqui em seu livro havia uma grande aversão por parte dos judeus a outras línguas. Como então escreveriam o evangelho em outra língua sendo que Yeshua veio primeiro para o povo hebreu e depois para os gentios? Afinal, qual era o foco inicial, não eram os hebreus?
2) O fato do NT grego citar textos da Septuaginta não tem nada a ver pois da mesma forma os textos hebraicos citam o texto massorético. É apenas a questão de se usar uma mesma base e um padrão linguístico.
3) Há expressões no hebraico que não podem de maneira nenhuma passar a mesma idéia no grego pois são particulares da língua hebraica.
4) O fato de os manuscritos mais antigos do NT estarem em grego não provam absolutamente nada porque da mesma forma o livro de Ester por exemplo tem manuscritos encontrados mais antigos na língua grega. No entanto, isto não leva ninguém a questionar em que língua original o livro de Ester possa ter sido escrito. Interessante que o critério para o NT é diferente.
5) A questão da POLISEMIA talvez seja o mais forte indício que leva a crer que o NT tenha sido escrito na língua hebraica. A POLISEMIA seria uma palavra que gera diferentes traduções dependendo do manuscrito. Este conceito talvez seja o único que consegue explicar de maneira satisfatória algumas falhas evidentes do NT traduzido do grego que causam algumas confusões na interpretação bíblica da Nova Aliança. Vamos aos exemplos:
a) Em 1 Coríntios 13:3, em alguns manuscritos no grego encontramos a palavra `queimar’, em outros a palavra `vangloriar’. No Aramaico, a raiz é a mesma para ambas as palavras.
b) Em Mateus 16:16, os manuscritos gregos Bizantino e de Alexandria ambos dizem `D-us da vida’, enquanto o Codex Bezea diz `D-us da salvação’. No Aramaico, a palavra `vida’ é também usada no sentido de salvação
c) Em 1 Pedro 3:13, alguns manuscritos do grego trazem `zelosos’ enquanto outros trazem `imitadores’. A raiz no Aramaico é a mesma para ambas as palavras.
d) Em Apocalipse 2:20, alguns manuscritos do grego trazem `tolerar’ enquanto outros trazem `sofrer’. A raiz no Aramaicoé a mesma para ambas as palavras.
e) 5) Em Efésios 1:18, alguns manuscritos do grego (Alexandrinos) trazem `coração’ enquanto outros (Bizantinos) trazem `entendimento’. A razão é uma expressão idiomática do Aramaico, pois a expressão `olhos do coração’ quer dizer `entendimento’.
f) Em Lucas 11:49, a maioria dos manuscritos do grego trazem `expulsar’ enquanto o Textus Receptus traz `perseguir’. A palavra no Aramaico possui ambos significados.
g) Nos evangelhos, encontramos uma menção a Simão, o Leproso (???) no texto grego (Mt. 26:6 e Mc. 14:3). O problema é queseria impossível um leproso viver dentro de Betânia. A explicação está no Aramaico. As palavras que indicam `leproso’ e `fabricante de jarros’ são semelhantes no Aramaico (Gar’ba = leproso e Garaba = fabricante de jarros). Uma vez que o Aramaico é escrito sem vogais, as duas palavras são escritas de forma idêntica. Repare que logo na sequência há uma mulher trazendo um jarro. A conclusão é óbvia: Simão era fabricante de jarros, e não leproso.
h) O livro de Atos (8:27) no grego fala da históriade Filipe e um eunuco. Ora, o problema é que o tal eunuco está à caminho de Jerusalém, para adorar a D-us. Ou seja: estava indoao Templo. Ora, um eunuco não só não seria aceito como prosélito do Judaísmo, como jamais seria permitido entrar no Templo. Mais uma vez, a resposta está no Aramaico: a palavra usada para `eunuco’ pode também significar `crente em D-us’ (no Aramaico: M’Haimna). Ou seja, o “eunuco” em questão não era um eunuco, mas sim uma pessoa que temia ao D-usde Israel.
i) Um grande erro histórico que há nos manuscritos gregos é chamar de `mar’ alguns lagos de Israel, como o de Galil (conhecido popularmente como `mar da Galiléia’). Este erro é motivo de piada entre os ateus, que questionam uma possível falta de conhecimento de geografia da parte de D-us. No Aramaico, a palavra `Yamah’ pode ser usada tanto para mares quanto para lagos ou grandes porções de água, tais como o lago de Galil em questão.
j) O livro de Atos, capítulo 11 cita uma fome no mundo inteiro, a qual motiva os líderes da igreja a pedir ajuda em Antioquia aos seguidores da região de Yehudá (Judá). Ora, se a fome era mundial, isso não faz o menor sentido, pois como poderiam os de Antioquiaajudar? A resposta está no aramaico, pois a palavra `Era’ (em hebraico`Erets’) é usada nas Escrituras tanto para denotar o mundo todo quanto para denotar a terra prometida. Portanto, a fome era em Israel e não no mundo.
k) Mateus 27:9 cita Zacarías 11:12-13 mas diz que otexto é de Jeremias. Que gafe! Será que D-us não conhece a própria palavra? O Aramaico diz apenas algo do tipo `assim disse o profeta’, sem citar nomes.
l) Marcos 2:26 no grego cita a `Abiatar’ como sendoo sumo sacerdote nos tempos do rei David. Contudo, 1 Samuel 21:1 e 22:20 dizem que Aimeleque, pai de Abiatar, é que era o sumo sacerdote. Furo de quem traduziu para o grego, pois o Aramaico não contém este problema!
m) Você já tentou passar um camelo por uma agulha? Pois é, acontece que nosso tradutor para o grego fez uma grande confusão em (Mt. 19:24, Mk. 10:25 e Lc. 18:25). A palavra em questão, no aramaico, é `Gamla’. Da forma como é escrita (sem vogais pois o Aramaico não possui vogal), pode tanto indicar `camelo’ quanto `corda’. A última opção é obviamente a melhor: `mais fácil passar uma corda por uma agulha…’
n) Você já salgou alguma coisa com fogo? No entanto, Marcos 9:49 no grego fala em `salgar com fogo’ (???). O problema éque a palavra que é usada para `salgar’ também pode ser usada para `pulverizar (no sentido de destruir)’, que obviamente faz muito mais sentido neste caso. O tradutor do grego foi influenciado pelo texto sobre o sal da terra, que vem logo a seguir mas que nada tem de relação com esta frase.
6) E pra complementar, vejo como algo completamente impossível que os talmidim traduziriam o nome do Mashiach Yeshua, pois Yeshua tem sobre si todo o significado de que a salvação só vem de YHWH e fora Dele não há salvação. Iesus tem o mesmo significado? Porque não se manteve sequer a pronúncia? Na mesma linha, porque o texto do AT mantém o nome da irmã de Aharon como Miriam? E porque o mesmo nome é traduzido no NT para Maria? Creio que houve no mínimo muita infelicidade nestas traduções que retiraram completamente o significado profético dos seus nomes hebreus.
Que o Eterno os abençoe!
Para imprimir