Pecando contra o Espirito Santo

Pecando contra o Espirito Santo

 

O Bereano

Examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim (At 17.11)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A Cessação dos Dons Apostólicos

A opinião de dez líderes da história da Igreja:


1. João Crisóstomo (344–407)

A passagem inteira (falando sobre 1 Coríntios 12) é muito obscura, mas a obscuridade é produzida por nossa ignorância dos fatos referidos e por sua cessação, fatos que ocorriam, mas agora não tem mais lugar.

(Fonte: João Crisóstomo, Homilias em I Coríntios, 36.7 Crisóstomo está comentando 1 Co. 12:1-2 como introdução ao capítulo inteiro. Citado de 1-2 Coríntios in: Ancient Christian Commentary Series, 146.)

2. Agostinho (354-430)

Nos tempos antigos o Espírito Santo veio sobre os crentes e eles falaram em línguas, que não haviam aprendido, conforme o Espírito concediam que falassem. Estes foram sinais adaptados ao tempo. Pois aquilo foi o sinal do Espírito Santo em todas as línguas [idiomas] para mostrar que o Evangelho de Deus era para ser espalhado a todas as línguas sobre a terra.  Isto foi feito por um sinal, e o sinal findou.

(Fonte: Agostinho. Homilias sobre a Primeira Epístola de João, 6.10. Cf. Schaff, NPNF, First Series, 7:497-98)

3. Teodoreto de Ciro (393-466)

Em tempos antigos, aqueles que aceitaram a divina pregação e que foram batizados para a sua salvação, receberam sinais visíveis da graça do Espírito Santo trabalhando neles. Alguns falaram em línguas que eles não sabiam e que ninguém lhes havia ensinado, enquanto outros realizaram milagres ou profetizaram.  O coríntios também fizeram essas coisas, mas não usaram os dons como deveriam ter usado. Eles estavam mais interessados em se mostrar do que em usar os dons para a edificação da igreja . . . Mesmo no nosso tempo a graça é dada para aqueles que são julgados dignos do santo batismo, mas não pode assumir a mesma forma que possuía naqueles dias.

(Fonte: Teodoreto de Ciro. Comentário sobra a primeira epístola aos Coríntios, 240, 43; em referência à 1Co 12:1,7.  Citado de 1-2 Coríntios, ACCS, 117).

4. Martinho Lutero (1483-1546)

Na Igreja primitiva, o Espírito Santo foi enviado de forma visível.  Ele desceu sobre Cristo na forma de uma pomba (Mt. 3:16), e à semelhança de fogo sobre os apóstolos e outros crentes.  (Atos 2:3) Esse derramamento visível do Espírito Santo foi necessário para o estabelecimento da Igreja primitiva, como também foram necessários os milagres que acompanharam o dom do Espírito Santo. Paulo explicou o propósito destes dons miraculosos do Espírito em I Coríntios 14:22, "as línguas são um sinal, não para os que crêem, mas para os que não crêem".  Uma vez que a Igreja tinha sido estabelecida e devidamente anunciada por estes milagres, a aparência visível do Espírito Santo cessou.

(Fonte: Martinho Lutero, traduzido por Theodore Graebner [Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1949], pp  150-172. A respeito do comentário de Lutero sobre Gálatas 4:6.)

5. João Calvino (1509-1564)

Embora Cristo não declare expressamente se Ele pretende que esse dom [de milagres] seja temporário ou a permaneça perpetuamente na Igreja, é mais provável que os milagres tenham sido prometidos apenas por um tempo, para dar brilho ao evangelho enquanto ele era novo ou em estado de obscuridade.

(Fonte: João Calvino, Comentário sobre os Evangelhos Sinóticos, III:389.)

O dom de cura, como o resto dos milagres, os quais o Senhor quis que fossem trazidos à luz por um tempo, desapareceu, a fim de tornar a pregação do Evangelho maravilhosa para sempre.

(Fonte: João Calvino, Institutas da Religião Cristã, IV: 19, 18.)

6. John Owen (1616-1683)

Dons que em sua própria natureza excederam completamente o poder de todas as nossas habilidades, essa dispensação do Espírito há muito cessou e onde ela agora é simulada por alguém, pode ser justamente presumida como um delírio entusiasmado.

(Fonte: John Owen, Obras, IV:518.)

7. Thomas Watson (1620-1686)

Claro, há tanta necessidade de ordenação hoje como no tempo de Cristo e no tempo dos apóstolos, quando então havia dons extraordinários na igreja, os quais agora cessaram.

(Fonte: Thomas Watson, As Bem-Aventuranças, 140.)

8. Mattew Henry (1662-1714)

O que eram esses dons nos é largamente dito no corpo do capítulo [1 Coríntios 12], ou seja, ofícios e poderes extraordinários, concedidos a ministros e cristãos nos primeiros séculos, para a convicção dos descrentes, e propagação do evangelho.

(Fonte: Mattew Henry, Comentário Completo, em referência a 1 Coríntios 12)

O dom de línguas foi um novo produto do espírito de profecia e dado por uma razão particular, retirar o judeu e demonstrar que todas as nações podem ser conduzidas à igreja. Estes e outros sinais da profecia, começaram como sinais, e há muito cessaram e foram deixados para trás, e nós não temos nenhum incentivo para esperar um avivamento deles; mas, pelo contrário, somos direcionados para o chamado das Escrituras a mais certa palavra de profecia, mais certa que vozes dos céus, e ela nos orienta a tomar cuidado, a busca-la e se firmar nela.

(Fonte: Mattew Henry, Prefácio ao Vol IV de sua Exposição do At e NT, vii.)

9. John Gill (1697-1771)

Agora esses dons foram concedidos comumente, pelo Espírito, aos apóstolos, profetas e pastores, ou anciãos da igreja, naqueles primeiros tempos: a cópia de Alexandria, e a versão Latina da Vulgata, dizem, "por um só Espírito".

(Fonte: Comentário de John Gill de 1 Coríntios 12:9)

Não; quando estes dons estavam presentes, nem todos os possuíam.  Quando a unção com óleo, a fim de curar o doente, estava em uso, ela só foi executada pelos anciãos da igreja, e não pelos seus membros comuns, que deveriam buscar o doente nesta ocasião.

(Fonte: Comentário de John Gill de 1 Coríntios 12:30.)

10. Jonathan Edwards (1703-1758)

Nos dias de sua [Jesus] encarnação, os seus discípulos tinham uma medida dos dons miraculosos do Espírito, sendo habilitados desta forma para ensinar e fazer milagres.  Mas, depois da ressurreição e ascensão, ocorreu o mais completo e notável derramamento do Espírito em seus dons milagrosos que já existiu, começando com o dia de Pentecostes, depois da ressureição Cristo e Sua ascenção ao céu.  E, em conseqüência disto, não somente aqui e ali uma pessoa extraordinária era dotada de dons extraordinários, mas eles eram comuns na igreja, e assim continuou durante a vida dos apóstolos, ou até a morte do último deles, mesmo o apóstolo João, que viveu por cerca de cem anos desde nascimento de Cristo, de modo que os primeiros cem anos da era cristã, ou o primeiro século, foi a era dos milagres.

Mas, logo após a finalização do cânon da Escritura quando o apóstolo João escreveu o livro do Apocalipse, não muito antes de sua morte, os dons miraculosos tiveram seu fim na igreja. Pois, agora, a revelação escrita da mente e da vontade de Deus estava completa e estabelecida. Revelação na qual Deus havia perfeitamente gravado uma regra permanente e totalmente suficiente para Sua igreja em todas as eras.  Com a igreja e a nação judaica derrotadas, e a igreja cristã e a última dispensação da igreja de Deus estabelecidas, os dons miraculosos do Espírito já não eram mais necessários e, portanto, eles cessaram; pois embora eles tenham continuado na igreja por tantas eras, eles se extinguiram, e Deus fez com que fossem extintos porque já não havia ocasião favorável a eles.  E assim foi cumprido o que está dito no texto: “Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão;. Havendo ciência, desaparecerá".  E agora parece ser o fim para todos os frutos do Espírito tais como estes, e não temos mais razão de esperar que voltem.

(Fonte: Jonathan Edwards, sermão intitulado "O Espírito Santo deve ser comunicado ao Santos para sempre, In na graça da caridade, ou amor divino", em 1 Coríntios 13:8)

Os dons extraordinários foram dados para a fundação e o estabelecimento da igreja no mundo. Mas, depois que o cânon das Escrituras foi concluído e a igreja cristã foi plenamente fundada e estabelecida, os dons extraordinários cessaram.

(Fonte: Jonathan Edwards, Caridade e seus frutos, 29.)

Poderiamos adicionar a esta lista outros nomes: James Buchanan, R. L. Dabney, Charles Spurgeon, George Smeaton, Abraham Kuyper, William G. T. Shedd, B. B. Warfield. A. W. Pink, e assim por diante.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Jô Soares fala sobre o dom de línguas na Bíblia

Até o Jô Soares que não é "teólogo" entendeu! Como pode alguém que "lê" a Bíblia não entender essa grosseira contradição pentecostal?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O falar em línguas ao longo da história

O montanismo - é um movimento herético cristão iniciado por Montano por volta do ano 170. Também é denominado heresia dos frígios (cidade da Ásia menor) ou dos pepuzianos, para indicar a região de origem e o centro do movimento. Duas profetizas, Priscila e Maximila, logo se tornaram seguidoras de Montano. Eles afirmavam ser porta-vozes do Paracleto, o Espírito Santo. Eles criam que às vezes Deus falava por meio deles na primeira pessoa, como por meio dos profetas do Antigo Testamento. A sua mensagem principal era a proximidade do fim do mundo e da segunda vinda de Cristo. Como preparação para isso, os cristãos eram exortados a praticar um rigoroso ascetismo (a disciplina e o auto-controle do corpo e do espírito) abstendo-se de relações conjugais e fazendo numerosos jejuns. Também eram exortados a receber de bom grado as perseguições. O movimento de Montanus enfatizava sobretudo a continuidade dos dons extraordinários como falar em línguas e profecias. A Igreja Cristã reagiu fortemente contra o Montanismo. O fanatismo e as reivindicações de possuir revelações superiores às do Novo Testamento fizeram do Montanismo uma ameaça à Palavra de Deus. E diante desta ameaça à Palavra de Deus, a posição da Igreja foi condenatória. Em 381, o Concílio de Constantinopla, condenou o movimento como herético.

A história não registra entre Cristãos a ocorrência de falar em línguas extático (causada por êxtase) até o início do século XX, quando começa o pentecostalismo. Porém, em alguns grupos pequenos e isolados, os quais se diziam cristãos, houve a ocorrência de um falar em línguas extático. Vejamos alguns destes que alegaram ter tido este "dom":

1. Século 17

a. Os Quacres: Diziam que a experiência devia julgar a Bíblia e não o contrário, há alguns relatos de que houve o falar em línguas entre eles.

2. Século 18

a. Ann Lee e seus discípulos (Shakers): Falavam em línguas enquanto dançavam...nus!!

b. Jansenitas: Falaram em línguas ao dançarem sobre o túmulo de Jansen...também nus!!

3. Século 19

a. Irvingitas: Sua principal característica era a de criar novas revelações além das presentes na Bíblia Sagrada.

O falar em línguas extático (causado por êxtase) entrou para o Cristianismo, através do movimento pentecostal iniciado no século XX.

Rev. Welington Alves

www.obereano.blogspot.com

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Software para línguas estranhas

A semana retrasada quando saí da minha igreja e fui para a parada de ônibus, e o um grupo de crianças estava vindo do culto da assembléia de deus que não fica muito longe, e eles estavam treinando as "línguas estranhas" no meio da rua.

Até que uma das crianças disse para um maiorzinho que estava falando em "línguas": "Não, tá errado, não é sherebango, é sherebecantara o que o pastor disse".

Me lembrei então, de algo verdadeiro e que acontecia - quando eu ia nas igrejas pentecostais, muitas pessoas me disseram que falavam em "línguas estranhas" em casa, elas "treinavam" para fazer bonito na igreja. Segundo muitos, o "dom deveria ser treinado, para não desaprender".

Baseado nisso, estou pesquisando e já consegui funcionalmente criar um algoritmo que imita perfeitamente as línguas pentecostais.

Basta 5 sílabas diferentes para a "introdução da frase", 5 para o "desenvolvimento da frase" e outras 5 para o "fechamento da frase", mais umas 3 "frases de dissimulação" que os pentecostais usam para enganar os ouvintes e dizer que se trata de manifestação divina.

Depois, é só utilizar algumas pequenas variações como sílabas semelhantes.

Então, com um campo específico de poucas sílabas, através de uma variável conectada a um gerador randômico, e então voilá!!! O primeiro software gerador de "línguas estranhas"!

Para demonstração, uma pequena amostra - 999.999 linhas de "línguas estranhas" geradas em 50 segundos. http://acfsottja.googlepages.com/LinguasEstranhas.rar

Viu pentecostais, que invenção incrível?

Agora você não precisa mais assistir aos cultos do R[omildo]R[ibeiro]Soares, Marco Feliciano, e todos aqueles outros pastores estéricos da TV, e ir aos cultos e vigílias intermináveis. É só exercitar suas "línguas estranhas".

Agora você pode fazer tudo isso na comodidade do seu lar, com um programa que gera rapidamente centenas ou mesmo milhares de megabites de texto de "línguas estranhas" ininteligíveis, para você falar trilhões de horas ininterruptas, e exercitar todo o seu poder, e dar um show quando for na igreja.

Não é maravilhoso?

1Co 14:19 Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.

Marcelo Gross - SS-TT

www.obereano.blogspot

sábado, 8 de novembro de 2008

O dom de línguas

Ficar a balbuciar palavras ininteligíveis virou moda nas igrejas chamadas evangélicas e, de acordo com os criadores do costume e de seus adeptos, seria sinal de recebimento do Espírito Santo e de poder espiritual dos que se dedicam à prática.

Um costume que começou nos EUA, no início do século XX, se espalhou pelo mundo alcançando até mesmo seguimentos da Igreja Católica e hoje, quem não se entrega à prática é olhado como uma pessoa estranha, como um crente enfraquecido na fé, como alguém que não tem nenhum poder espiritual.

Acontece que esse costume não tem qualquer base bíblica e não manifesta, de forma alguma, algum tipo de comportamento cristão.

Como o cristianismo tem (ou pelo menos deveria ter) base neo-testamentária, busca-se em suas páginas algum texto que possa referendar o que surgiu em mentes embotadas pelo paganismo e pelo desejo de ëxercício de poder religioso sobre outras pessoas.

Os textos preferidos, isolados, são Atos 2:4 e 1 Coríntios 12.10, 28, que parecem fornecer base inquestionável para o comportamento pseudo-cristão.

Acontece que os textos, à luz dos seus contextos e analisados na língua original em que foram escritos, não dão base alguma para tais doutrinas e comportamentos dentro do cristianismo.

Se não, vejamos:

Em Atos 2:4 e 2:11 Lucas utilizou a expressão glossa no sentido de línguas de outras nações e não no sentido de línguas estranhas. O contexto mostra que houve um fenômeno de tradução, ou de proclamação, em línguas de outras nações, que judeus que eram de outras partes do mundo e que estavam em Jerusalém, estavam ouvindo a pregação dos apóstolos em línguas dos seus lugares de origem.

Em 1 Cor. 12:10,28 o apóstolo Paulo utilizou a expressão glossa se referindo a um dom do Espírito Santo que capacita a falar línguas de outras raças ou nações. A palavra que está traduzida por variedade está mal traduzida pois é genos que significa raças, tribos, nações, famílias. A tradução correta seria "a outros, línguas de outras nações...". Isto significa que não há Bíblia a referência a um dom do Espírito Santo concedendo a fala de línguas estranhas aos homens, mas o dom de falar em línguas de outras nações.

O que fazer diante da realidade de que a prática de balbuciar palavras ininteligíveis não faz parte da vida com Cristo? São várias as posições que precisam ser assumidas:

1. Os crentes em Cristo que nunca falaram línguas estranhas não se deixem influenciar nem pressionar de forma alguma pelos que adotaram o comportamento;

2. Os que depositam a sua fé na prática da glossolalia devem reexaminar a sua conversão e devem, sendo sinceros com Cristo, depositar realmente a fé somente na sua graça, no seu sacrifício, nas suas promessas de fortalecimento através do Espírito Santo que já está presente em todos quantos creem nele como Salvador e Senhor.

3. Devemos buscar com ardor oportunidades de pregar o evanglho de Jesus Cristo de maneira clara, bíblica, inteligível e, portanto, eficiente para a salvação de todo aquele que crer em Jesus Cristo.

Pr.Dinelcir de Souza Lima
IB Memorial de Bangu, Rio de Janeiro - RJ

sábado, 3 de maio de 2008

O falar em línguas extático não se iniciou com Cristãos

Pequeno Histórico

O falar em línguas extático não se iniciou com Cristãos, na verdade é uma prática muito mais antiga. A primeira referência histórica que se tem de uma fala religiosa frenética remonta a 1.100 a.C. através do relato de Wenamon, onde um jovem adorador do deus Amon, após ter oferecido sacrifícios ao seu deus, foi possesso por ele e iniciou a falar freneticamente. Esta ação, segundo este relato, durou toda uma noite.

Platão demonstrou conhecer o falar em línguas extático ao descrevê-lo em vários de seus diálogos. No Phaedrus ele tratou de famílias que estavam participando de santas orações, ritos e pronunciamentos inspirados. Os participantes eram indivíduos que ao serem possessos perdiam o juízo (perdiam o controle das faculdades mentais, porém não ocorria enlouquecimento). A participação nestes eventos segundo o relato de Platão chegava a produzir a cura física de doenças nos adoradores. A essa "loucura" religiosa ele chamou de dádiva divina. Também afirmava que a profetiza de Delphos e a sacerdotisa de Dodona, quando fora de si, podiam exercer grande influência benéfica sobre certos indivíduos, porém quase nenhuma quando em domínio de suas faculdades mentais. Relatou fatos semelhantes no Ion e no Timaeus. Neste último, relata que quando um homem recebe a palavra inspirada, sua inteligência é dominada ou possessa, e essa pessoa passa a não poder se lembrar do que falou, sendo que estas falas são muitas vezes acompanhadas de visões, as quais a pessoa possessa também não pode julgar, necessitando assim de intérpretes ou profetas para exporem as declarações daquele que tem a fala "inspirada".

Já Vergílio relata que a sacerdotisa Sibelina adquiriu seu falar extático em visita a uma caverna onde os ventos encanados produziam sons estranhos que pareciam, às vezes, música.

Já a Pitonisa de Delfos é descrita por Crisóstomo, desta forma: "...diz-se então que essa mesma Pitonisa, sendo uma fêmea, às vezes senta-se escarranchada na trípode de Apolo, e, por conseguinte, o espírito mau, subindo debaixo e entrando na parte baixa do seu corpo, enche de loucura a mulher, e ela, com o cabelo desgrenhado, começa a tocar o bacanal e a espumar pela boca, e assim, estando num frenesi, fala as palavras de sua loucura".

A história não registra entre Cristãos a ocorrência de um falar em línguas extático antes do início do século XX, quando do início do pentecostalismo. Porém, em alguns grupos pequenos e isolados, os quais se diziam cristãos, houve a ocorrência de um falar em línguas extático. Vejamos alguns destes que alegaram ter tido este "dom":

1. Século 19
a) Irvingitas: Sua principal característica era a de criar novas revelações além das presentes na Bíblia Sagrada.

2. Século 18
a) Ann Lee e seus discípulos (Shakers): Falavam em línguas enquanto dançavam...nus!!
b) Jansenitas: Falaram em línguas ao dançarem sobre o túmulo de Jansen...também nus!!

3. Século 17
a) Os Quacres, diziam que a experiência devia julgar a Bíblia e não o contrário, há alguns relatos de que houve glossolalia entre eles.

4. Século 2
a) Montanuenses: também pregavam a contínua revelação e duas classes de crentes, uma superior e outra inferior; Montano, seu líder, alegava ser o próprio Espírito Santo.

Pelo exemplo da postura doutrinária e moral destes que alegaram através dos tempos serem cristãos, e terem falado línguas enquanto em êxtase, podemos afirmar seguramente que não se tratava de verdadeiros Cristãos, pois desdenhavam da palavra de Deus como Sua máxima revelação.

O falar em línguas extático entrou para o Cristianismo, através do movimento pentecostal iniciado por Spurling, Tomlinson e Parham, no início do século XX. Charles Parham foi tido como o pai do pentecostalismo moderno, tendo criado o Lar de Curas Betel e o Colégio Bíblico Betel, o qual ensinava que a evidência do batismo com o Espírito Santo seria sem dúvida a glossolalia. Deste ponto em diante se desenvolveu o movimento pentecostal, perseguindo o batismo com o Espírito Santo e sua evidência visível, a glossolalia. Em 1º de janeiro de 1901, Agnes Ozman, uma das alunas do colégio falou em línguas após ter buscado freneticamente pelo batismo com o Espírito Santo. Ela foi a primeira pessoa dita Cristã a demonstrar a glossolalia.

O movimento pentecostal, teve um crescimento gradual, mas lento, e somente surgiu como um movimento de grandes proporções a partir de meados do século XX. E daí até aos dias de hoje, os distintivos pentecostais, que antes estiveram restritos aos meios pentecostais, começaram a invadir as igrejas tradicionais, e muitas estão sucumbindo a algumas das práticas pentecostais.

Walter Andrade Campelo

quinta-feira, 20 de março de 2008

Por que Não Falamos em Línguas?

A resposta? Simplesmente esta: Nós não falamos em línguas porque não é bíblico assim fazer. "Mas, no Novo Testamento as pessoas não falavam em línguas? Isto não faz dela uma prática bíblica?" Não. Algumas coisas na Bíblia pertencem a pessoas e tempos especiais; não a nós. Jesus ressuscitou dos mortos e os apóstolos podiam manejar miraculosamente serpentes mortais sem dano algum; mas nós não podemos fazer estas coisas hoje.

Os batistas são acusados de não terem o Espírito Santo, porque nos cultos genuinamente batistas tradicionais não se ouve o que se chama de línguas, e não se faz barulho. Não há gente caindo, desmaiando, não há gritaria, choro contínuo e histeria. Os cultos da igreja batista, dizem, são frios, silenciosos. Dou Graças a Deus por este silêncio. Imagine como o pastor iria pregar, se todos estivessem fazendo ruído e barulho ao mesmo tempo! Como iríamos examinar e entender a Bíblia?

O fruto do Espírito Santo é o domínio próprio. A pessoa que tem o Espírito Santo tem domínio próprio; ela se domina; é temperante, equilibrada; não fica fora de si, entregue a espíritos malignos. Quem tem o Espírito Santo, não se descontrola. O Espírito Santo não derruba ninguém. Ele levanta o caído, ergue o homem abatido.

O pentecostes

Os judeus de diversas nações - cada qual falando o seu próprio idioma - se reuniam em Jerusalém no 50º dia (que em hebraico é pentecostes) após a grande solenidade pascal para celebrarem a Festa do Pentecostes - a segunda das três grandes festas anuais que deviam comparecer todo o povo de Deus. Por ocasião desta reunião solene, todos deviam trazer as primícias (primeiros frutos) da colheita, dedicando-as ao Criador. Por estas características, esta celebração era também chamada, alternadamente, de Festa das Semanas (pois era comemorada ao se completarem 7 semanas após a Páscoa), Festa das Primícias e Festa da Colheita.

Foi num dia de Pentecostes que Deus manifestou a presença do Espírito Santo através de um milagre verdadeiro, pois "todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus" (At 2.11). Falaram-se línguas (note o plural; a Bíblia não está falando de algum idioma celestial). Não se falou "língua de anjos", não se fez barulho incompreensível ou outras esquisitices. Falaram-se línguas e todos os presentes puderam se entender, pois cada um ouvia no seu próprio idioma, mesmo sendo de nações diferentes (At 2.6).

O que são "línguas"?

Tudo o que sai da boca em matéria de barulho é língua? A razão porque muitos interpretam mal o "dom de Línguas" é porque não sabem nem o que significa uma língua. O que vem a ser as tais línguas? Serão um ruído estranho que ninguém entende? Não! Língua é um idioma; é um sistema de palavras que exprimem pensamentos falados por um certo povo (inglês, português, espanhol, alemão, etc.).

Línguas estranhas ou estrangeiras?

"Línguas estranhas" na Bíblia significa idiomas estrangeiros, de outros países e não, como muitas pessoas acham, língua esquisita, indecifrável, não conhecida por qualquer povo ou nação. Em 1Co 14:16 e 23 os Coríntios são advertidos que os indoutos (pessoas com pouca ou nenhuma escolaridade) não podiam entender as línguas. Essas declarações seriam sem sentido se as línguas não fossem idiomas humanos já conhecidos por alguns. Em 1Co 14:21, Paulo cita uma profecia do Velho Testamento relativa ao propósito das línguas. Esta profecia trata-se do idioma humano que revela novamente a natureza da língua em Corinto. Não são línguas esquisitas, línguas de anjos e nem falsos idiomas, mas línguas verdadeiras, faladas por algum povo. Então, um idioma não deve ser usado numa congregação que fala outro idioma. Sem a interpretação, o falar em línguas estrangeiras não edifica. E Paulo enfatiza que todos as coisas devem ser feitas para edificar (ou fortalecer) os outros - 1Co 14:26b. Usá-las na igreja era inadequado e inconveniente, visto que elas deviam ser interpretadas/traduzidas.

O registro de línguas na Bíblia

O dom de línguas é mencionado apenas em três livros do Novo Testamento (Mc 16:17-20, At 2:1-13; 10:45-46; 19:6, 1Co 12:1 a 14:40). É importante observar que poucos livros das Escrituras mencionam línguas. Entre as 21 epístolas do Novo Testamento, nas quais salvação, gozo Cristão, crescimento espiritual, qualificações ministeriais e o trabalho do Espírito de Deus são mencionados, apenas em uma única são mencionadas as línguas (e mesmo assim tratava-se de uma repreensão devido a elevação e o abuso sobre este dom). É inexplicável, biblicamente falando, o dom de línguas como é visto no movimento pentecostal.
Porque as línguas cessaram?

Deus nunca teve a intenção de que o falar em línguas continuasse indefinidamente. Paulo expressamente escreveu: "as línguas cessarão" (1Co 13:8). O esforço evangelístico que estabeleceu a igreja primitiva em todo o mundo Mediterrâneo, foi realizado sob a liderança dos apóstolos. Os ofícios apostólicos e proféticos eram revelatórios (Ef 3:5). Durante o período no qual o Novo Testamento estava sendo escrito, eles recebiam a verdade diretamente de Deus. A revelação que eles receberam foi registrada nos livros que chamamos o Novo Testamento. Pelos dons extraordinários, Deus confirmou os escritos dos apóstolos (Hb 2:2-4). Quando a escrita das Escrituras se completou (o Canôn foi fechado), sua autoria não necessitava de confirmação adicional. Foi somente durante o lançamento dos fundamentos da igreja que os dons miraculosos eram necessários. As funções de apóstolo e profeta, sobre quem Deus depositou estes dons, cessaram quando este fundamento foi lançado. Isto é claro a partir de Ef 2:20. Um fundamento é lançado somente no princípio; ele não se estende até às paredes ou ao texto!

Os sinais e maravilhas pertenceram ao período fundacional da igreja. Eles não têm mais lugar na igreja hoje tal como a continuação da escrita da Bíblia. Você pode assumir, portanto, que não importa quão bem intencionadas as pessoas que reivindicam o dom de línguas possam ser - ou o "balbuciar celestial" que elas possam parecer falar - elas têm enganado a si mesmas e aos outros sobre o assunto. Não importa a sinceridade delas.

E os dons cessariam - línguas, ciência e profecias

Em 1Co 13:8, fomos instruídos que os dons cessariam. Os dons definitivamente cessaram entre 95-96 d.C., quando as Escrituras foram completadas.

A Cessação das Línguas: "Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado." (1Co 13:10). Há aqueles que querem dizer que "o que é perfeito" refere-se a Jesus Cristo, e que esta passagem fala sobre a segunda volta de nosso Senhor. Para quem que conhece o grego, fica mais fácil compreender o assunto, porque o grego é bem claro. Quando se diz "quando vier o perfeito", o artigo "o" não é masculino, como se o artigo se referisse a uma pessoa, do sexo masculino, como à pessoa de Cristo. Há os que afirmam que os dons só vão cessar quando Cristo voltar, mas Cristo não veio ainda e então acham que precisam falar "língua estranha" (não um idioma, como a Bíblia claramente diz). No grego, o artigo "o" que está antes da palavra "perfeito" é um artigo neutro. No grego isso se refere a coisa e não a pessoa, porque as pessoas, ou são do sexo masculino, ou são do feminino. A construção em grego é neutra, o que descarta a possibilidade de estar tratando de alguém, não sendo, assim, uma referência a Jesus, nem, como querem alguns outros, ao Espírito Santo. Esta construção trata de algo, de um objeto, e não de alguém. A frase "o perfeito" - em grego, "to teleion" - contém a idéia do fim ou objetivo alcançado, se referindo claramente ao fechamento do Cânon Sagrado - os 66 Livros da Bíblia. Não há outro entendimento possível senão o de que este texto está tratando da Palavra de Deus que ainda estava sendo escrita na época em que este texto foi escrito.

A Cessação da Ciência: "Ciência" aqui deve ser entendida, não como o que entendemos hoje por ciência, ciência humana, ciência natural. Não. "Ciência" é sinônimo de "conhecimento". É um dom do Espírito Santo, dom de um conhecimento sobrenatural. Aqui não se diz que a "ciência" vai cessar no sentido atual da palavra ciência. Pelo contrário, Daniel diz, neste sentido, que a ciência se multiplicará. Não está Paulo falando de ciências físicas ou naturais. Não está falando dos conhecimentos tecnológicos do mundo. Estes estão se multiplicando, não estão cessando. Aqui "ciência" era um dom sobrenatural de conhecer verdades que o Espírito Santo revelava.

A Cessação das Revelações: Revelações? Quem tem revelações hoje? Geralmente são pessoas dadas ao ocultismo, ao espiritismo. Mesmo certos "evangélicos" acham que estão tendo revelações. E chegam a dizer: "Eu fui revelado(a)". Revelado do que? E quem te revelou? Foi o Espírito Santo? Atribuem tudo isso ao Espírito Santo. E quando a gente afirma, biblicamente, que isto não é bíblico, porque as revelações cessaram com a Bíblia, que a Bíblia é a ultima revelação de Deus aos homens, nos atacam dizendo: "Você está blasfemando contra o Espírito Santo. Cuidado! Está dizendo que não é o Espírito Santo que revelou aquele sonho que eu tive? Isso é blasfêmia contra o Espírito Santo!" Outra má interpretação da Bíblia. Quanta ignorância!

Hoje a Bíblia está completa e temos o conhecimento completo, a perfeita revelação de Deus (to teleion); porque procurar mais? Todos aqueles que estão procurando revelações fora da Bíblia estão dizendo, em outras palavras, que para eles a Bíblia não é suficiente, não é completa. Sim, porque se eu dissesse aos irmãos: "Eu tive um sonho, uma revelação, uma visão. Atentem para o meu sonho, aquilo que Deus me mostrou, aquilo que Deus me revelou em visão", então eu estaria dizendo: "a Bíblia não é suficiente para os irmãos. Somem isso à Bíblia. Isso que eu tive de revelação de Deus acrescentem à sua Bíblia." Viria um outro e diria: "Eu também tive uma visão. Acrescentem mais uma à Bíblia." Onde é que iríamos parar com essas revelações todas por aí? Onde caberiam as "bíblias" que seriam escritas com todas as revelações e visões que andam por aí, no espiritismo e em certos cultos chamados evangélicos?

As línguas hoje

Alguns podem estar se perguntando como eu explicarei o fenômeno moderno de falar em línguas encontrado no movimento pentecostal. Fácil! Primeiro gostaria de deixar bem claro que há somente duas fontes de poder espiritual: a) Deus (infinitamente poderoso), e b) o Diabo (limitado mas, se e enquanto permitido por Deus, pode imitar milagres, fazer coisas poderosíssimas). Então, por estas "línguas modernas" contradizerem a Bíblia no ensino relativo à sua natureza, propósito, duração e regulamento, elas não podem ser de Deus. Deus não contradiz a Sua Palavra (1Co 14:37, Mateus 5:17-18).

Além da certeza bíblica, temos também: 1) o testemunho da história, em 20 séculos (quase 2000 anos) onde não houve nenhuma manifestação dos tais "dons" até o início do fenômeno herético da rua Azuza (EUA) em 1906; 2) o testemunho dos pais da igreja, que presenciaram e escreveram sobre a cessação progressiva dos dons conforme foram morrendo os apóstolos até a cessação completa destes dons; 3) o testemunho dos reformadores e dos grandes teólogos e pregadores do passado, que nunca acreditaram na atualidade dos tais dons e sempre ensinaram e provaram biblicamente que os mesmo cessaram. Agora pergunto: Deus ficou sem agir durante quase 2000 anos? Os pais da igreja eram mentirosos? Os pregadores e teólogos do passado (Spurgeon, Bunyan, Wycliff, Müller, entre outros) não tinham o Espírito Santo?

Há apenas 4 causas para as línguas pentecostais que tanto contrariam a Bíblia

a) É falso porque é mero fingimento consciente: O falante de línguas pode estar desavergonhadamente fingindo consciente e propositadamente, para não ficar por baixo na sua reputação, ou para obter renome ou outras vantagens.

b) É falso porque resulta de pressões: O falante de línguas pode estar tendo um comportamento psicológico e socialmente doentio, de imitação inconsciente, de sucumbir às pressões de seus líderes e de outras pessoas. Ao contrário do Novo Testamento, os defensores das línguas modernas ensinam as pessoas como falar. Uma forma de auto-hipnose, na qual o cérebro entra em "curto circuito" (surta) e começa a falar sem parar.

c) É falso porque resulta de problemas fisiológicos: Certos tumores cerebrais e distúrbios neurológicos podem levar qualquer um a um "estado alterado de consciência" e ao mesmíssimo fenômeno de línguas dos pentecostais! A psiquiatria sempre associou a glossolalia (do grego "glóssa" [língua]; "laló" [falar] - falar línguas "estranhas", sem sentido) a distúrbios mentais, tanto que o Dicionário de Psiquiatria em seu verbete glossolalia a aponta como grave distorção de linguagem provocada por desequilíbrio mental provocada por patologia ou induzida por medicação ou situações de crise emocional (surto psiquiátrico).

d) É falso porque tudo resulta de influência de demônios: Muitos são os acontecimentos em que demônios falam através dos possuídos. Os cristãos sempre viram a fala extática dos pagãos como tendo procedência demoníaca. A glossolalia incide em praticamente todo culto religioso humano. Há "línguas estranhas", idênticas as pentecostais, no Afeganistão entre uma seita muçulmana, no budismo, no xamanismo, na umbanda, quimbanda etc.

Se você fala "em línguas estranhas" e não um idioma verdadeiro, falado por alguma nação, analise-se bem e me responda: Qual é o seu caso: a) fingimento consciente?; b) inconsciente resultado de pressões?; c) resultado de problemas fisiológicos?; d) resultado de influência de demônios? Não há nenhuma outra causa lógica e bíblica possível para as "línguas" dos pentecostais, apenas as quatro causas citadas e suas combinações.

Conforme tudo o que foi exposto aqui, concluo que as Igrejas Batistas têm todo o direito de proibir e combater as imitações e falsificações modernas deste dom, e afirmo que ninguém é obrigado a aceitar ou concordar com a Declaração Doutrinária da Fé Batista, porém, as Igrejas Batistas também não são obrigadas a aceitarem ou compactuarem com ninguém que não creia, não pratique ou rejeite a sua Confissão Bíblica de Fé e Doutrina.

Creia Pensando e Pense Crendo, pois Crer é também Pensar!

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    https://files.comunidades.net/oportaldateologia/CamenTaurios.png Postei o comentário abaixo nos seguintes links:

http://saibatananet.blogspot.com.br/2015/01/pentecostal-quem-e-quem-no.html#.VKxHUjvwvIU

 

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Graça e Paz ao irmão; não me refiro ao proprietário deste sítio, embora deva concordar porque está divulgando, mas, ao autor, creio que seja um protestante que escreveu este texto, visivelmente não sabe o que está dizendo, seja ele, teólogo, pastor, leigo, tudo isto aglutinado e nada disto, apenas seja um curioso. Por ser um trabalho tão irrisório eu vou publicar na minha página, como sendo uma “biblioseira, ou Abóbíblia” que é uma pasta onde publico as baboseiras bíblicas, para os meus leitores, e quem estiver interessado em ver, visite o sítio: oportadateologia.com.pt – não é nada pessoal contra ninguém, nem mesmo contra o autor do texto, mas, penso que: um profissional é avaliado pelo trabalho que produz, e neste caso, esta pessoa, deve rever os seus conceitos.  [este comentário estará no sítio]. Por Cornelio A. Dias.

 

 

 

 

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         Não gosto de visitar certas páginas, mas, às vezes acabo acidentalmente indo parar em algumas delas, como também creio que isto seja possível também ocorrer com alguém ao entrar na nossa página. Isto ocorre. Quero dizer que existem muitos sites de ruim para péssimo na web, e os links acima são dois exemplos que citei porque assim eu considero. Por quê? Primeiro pelo fato dos profissionais que editam e publicam os estudos, devem ter capacidade intelectual, religiosa e pessoal para assinar os que escrevem, bem como aos que também comentam os estudos. Ninguém é obrigado a concordar com aquilo que acha absurdo. Republiquei as matérias dos links acima, porque tudo o que está escrito é simplesmente baboseira, é um besteirol sem tamanho! Se alguém não gosta de pentecoste, tudo bem, mas, aonde chegaram falando sobre o Espírito Santo, e sobre os dons dados por Ele, os tais pecaram com Ele. E pecado contra o Espírito Santo não tem perdão. E sendo assim estes sítios não merecem o meu respeito profissional, nem espiritual e nem pessoal. Não defendo igrejas, doutrinas, liturgias e outros, mas, qualquer coisa contra o Espírito Santo, sim, porque Cristo foi batizado por Ele, e continua batizando cristãos no mundo inteiro até hoje. E antes do dia que eu concordar com as biblioseiras e abóbíblias que publicam contra o Espírito de Deus, eu rasgo o meu diploma e a minha bíblia e vou adorar o sol! 

 

Mas se nestes sítios tiver alguma matéria boa, não tenho nenhum problema e publicar no meu, vou citar a fonte, para não ser acusado de plágio, e se merecer elogio farei.  Contra estes dois sítios acima mencionados eu não faço referência positiva nenhuma em tempo algum aos seus mentores moderadores. Um sítio idôneo não tem uma postura ignóbil quanto os mesmos! E quanto aos irmãos protestantes, nada contra ou pessoal, mas, se posicionarem contra o Espírito Santo e as suas manifestações, pode crer, que vou sair em defesa, não que Ele precisa dela, mas, porque estão indo contra a minha fé. Ser cristão e ser maçom hoje esta se tornando Status Religioso, ninguém será criticado por isto, porém o que não pode ser admitido, é o fato de alguma pessoa cristã, ser batizada com Espírito Santo, lógico; os dons vem com este batismo, inclusive o das línguas estranhas, cuja, perturba muito alguns irmãos, como estes que cito como exemplo. Vamos tirar o Espírito Santo do Novo Testamento? Para o Ecumenismo tornar todos irmãos, numa mesma fé e num mesmo "senhor"? Porque o "Senhor" o "Santo Espírito"  está sendo publicamente boicotado a séculos!

 


 

 

 

 

 

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